quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

São todos iguais


Gerson Tavares

Não faz muito tempo e o José Roberto Arruda esteve envolvido no “escândalo” do Painel do Senado. Foi o escândalo do momento, mas logo veio outro que ocupou o espaço na mídia e lógico, nas conversas dos bares e esquinas. Já por um bom tempo que a cada dois dias um novo escândalo aparece para salvar os “safados” dos políticos que estão no cenário brasileiro.

Agora, o mesmo “safado” do Arruda, está envolvido a mais um escândalo, desta vez tendo ao seu lado um já famoso “pilantra”, o vice-governador do Distrito Federal, Paulo Otávio, empresários e integrantes do governo nesse que já é chamado de “Mensalão do DEM em Brasília”.

Vídeos, fotos, gravações de áudio e toda uma gama de provas estão sendo mostradas na imprensa e o José Roberto Arruda diz que tudo é falso. E o “cara” fala com tanta convicção, que já tem gente duvidando daquilo que vê.

E é neste momento que aparece o Lula. Ele que sempre diz “não ver nada”, “não saber de nada” e também “não fazer nada”, que é “analfabeto” mas não é burro, inteligentemente veio em defesa de Arruda. Para Lula, as imagens em que o pivô do escândalo, Durval Barbosa, distribui os pacotes de dinheiro, “não falam por si” e não o autorizam “a fazer juízo de valor” sobre o caso.

Para Lula é necessário se apura e então, se for confirmado depois de passar por todas as instâncias da Justiça, assim, ele será culpado ou não.

Lula quis dizer com isso, que assim como os seus pares, também aqueles que se dizem adversários, não podem ser castigados. Tudo que eles fazem, fazem porque são políticos. E político é um ser intocável.

Isto quer dizer que Lula está falando em beneficio próprio.

Este país não é, mas está uma vergonha!

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