Gerson Tavares
Quando o Eduardo Paes falou em “lixômetro” eu tinha certeza que alguma piada estava por vir. Mas não esperava que o prefeito levasse essa piada a sério. E na segunda feira o Eduardo “Maia” Paes colocou a “trapizonga” lá na areia da praia. Só que não é colocando na beira da praia de Copacabana um placar que a prefeitura vai resolver o problema.
Ele falou que é recolhido da Avenida Rio Branco várias toneladas de lixo todos os dias e é verdade, mas não é com um placar que ele vai acabar com a sujeira. E não é só a Rio Branco que está imunda a qualquer momento do dia e da noite não. Por qualquer rua, em qualquer bairro da cidade a sujeira está presente.
Mas se o Eduardo Paes quer diminuir a sujeira das ruas e, diminuir muito a sujeira é só começar a cobrar uma taxa às empresas ou pessoas responsáveis pela propaganda com aqueles “papeizinhos sem vergonha” que são distribuídos em qualquer calçada da cidade em todos os bairros e são jogados pelo chão.
A cada metro que você anda em uma calçada, você é “agredido” por pelo menos três rapazes ou moças que querem porque querem que você pegue o “papelote”. E quando você não pega, é quase agredido.
Lógico que muitas outras coisas fazem das ruas do Rio, verdadeiras lixeiras, mas se começarmos pelos “papelotes” já é um bom início. Se a cada “papelzinho” no chão, uma multa for destacada, vamos dar fim a essa “loucura” das calçadas. A gente fala isso e ai vem o Eduardo para saber como ele vai conseguir cobrar a taxa. E eu respondo. Em qualquer “papelote” que é jogado na rua, tem pelo menos o telefone. O fiscal achou o “papelzinho” no chão, pegou e imediatamente vai entrar em contato. Depois é só ir ao local e “taxa no moleque”.
E mais uma vez vem o Paes e diz que o cara não vai querer pagar. É só passar com a Guarda recolhendo todos os “papeizinhos” das mãos dos distribuidores e deste modo eles não irão parar nas sarjetas e sim em alguma reciclagem. Os Guardas agiriam assim como agem com os camelôs, quando recolhem mercadorias, mas só que neste caso não haverá desvio da “mercadoria”.
Seria um bom início, tenho certeza.
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