Saúde no Rio

Gerson Tavares

Quando uma ação de governo está dando certo no Rio, a gente logo desconfia. Foi assim nas tomadas de posição da Polícia Militar em Comunidades Pacificadas, quando os escândalos começaram a aparecer com “policiais bandidos” negociando com traficantes, ou ainda dando uma de miliciano e se metendo na venda de gás e outras coisas mais. Mas como tem gente séria na polícia, está acontecendo uma varredura no quadro para eliminar com os bandidos dentro da corporação.

Mas nem só de polícia depende o povo e tão necessária ou até mais, é a saúde da população. Mas aí complica porque entre o José Beltrame e o Sérgio Cortez existe uma diferença enorme. Beltrame vive a polícia e o Cortez vice o sucesso do INTO. Para ele o INTO funcionando o resto é resto.

E é assim que vivem os hospitais do Rio. Agora chegaram ao limite da covardia para com aqueles que pagam os impostos para manter esse Estado. E é nesse “estado de coisas” que todo dia a gente vê coisas de arrepiar cabelo de ovo.

As emergências dos principais hospitais do Rio, além de não funcionarem como poderíamos esperar, ainda dificultam o trabalhos daqueles que querem prestar um serviço a contento. É o caso das ambulâncias do SAMU e do Corpo de Bombeiros, que quando solicitados ao atendimento de pessoas acidentadas ou que passam mal em locais públicos, ao chegarem aos hospitais têm suas macas sequestradas.

Como nos hospitais faltam macas, cadeiras de rodas e colares cervicais, os enfermeiros sem a menor cerimônia, pegam o material das ambulâncias que assim ficam paradas no pátio dos hospitais sem condição de efetuarem novos atendimentos. Os chamados continuam chegando à central de atendimento, mas ambulância que é bom, nem pensar.

É assim que está sendo tratada a Saúde do povo do Estado de Rio de Janeiro. Não é um fato de uma cidade, mas de um estado.

Mas os governantes vão muito bem, obrigado.