Gerson Tavares
Para as eleições de 2010 os brasileiros se depararam com mil promessas de um governo sério. Esta era a tônica de todos os candidatos, até mesmo aqueles “nanicos” que só estavam ali para fazer número e atrapalhar a democracia.
Mas vamos então falar daquela candidata que mais prometeu e que até por isso acabou levando o prêmio e mora hoje regiamente instalada no Palácio da Alvorada e ainda na Granja do “Mané Garrincha”, quer dizer, do Torto. Dilma Rousseff abusou do direito de prometer fazer e acontecer nesses quatro anos que lhe compete segurar a caneta presidencial.
Entre tantas promessas que já foram rompidas, como a que no final de semana passado deixou muita gente de boca aberta, que foi a declaração de privatização dos aeroportos, outras também já foram para o vinagre, mas hoje vamos falar daquela que poderá se transformar no grande pavor do povo brasileiro, que é a segurança pública. Dilma tinha como principal projeto de verdade do seu programa, a Segurança Pública. Outros projetos que receberam a chancela de prioridade, todos sabiam que não passavam de lorota de campanha, mas a Segurança Pública era para ser o grande “carro chefe” desse governo que veio para dar continuidade à Lula e assim garantir a sua volta em 2014.
Mas apesar de Dilma ter passado toda a campanha dando prioridade à segurança para o povo, a presidente está roendo as cordas e até ao momento o projeto ainda não saiu do papel e para piorar a situação, os números que estão no papel, já sofreram uma baixa em seu orçamento. Só no Pronasci, que nada mais é que o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, já perdeu R$ 1.028 bilhão só neste ano de 2011, o que quer dizer em percentual, 47% do previsto.
Todo o dinheiro gasto por Dilma nesses quatro primeiros meses de seu governo é bem menor que o que foi gasto no mesmo período do ano passado, último ano de governo de Lula.
Mas o que mais chama a atenção dos especialistas do assunto segurança, é que em muitas partes do projeto, nenhuma verba ainda foi investida. O projeto Vant, que e o do “Veiculo Aéreo Não Tripulado”, e um dos casos que não saiu do papel, e que neste caso, “nem saiu do chão”.
E ainda tem gente que acredita nesse governo.
7 comentários:
Mas Gerson, promessas são promessas e dai para o trabalho, vai uma distância muito grande.
Quanto ao fato das privatizações, Dilma só dizia que o Serra era a privatização em pessoa para jogar o povão contra o seu adversário maior.
Todo ser pensante já sabia que o Lula havia privatizado e Dilma iria continuar privatizando.
Mas como os votos são dados em sua maioria pela massa e massa e coisa que se molda, a tendencia é essa turma ficar ainda um bom tempo aqui por Brasília.
Mas seria muito bom se depois, todos fossem descansar na Papuda.
Carlos Alberto Santos Nogueira
Brasília.
Mas para que o povo quer segurança? Ele votou na Dilma e já sabia que a segurança dela estaria garantida.
O povo é o resto.
Lurdes Taveira Santos
Belo Horizonte
De promessas o povo já devia estar cheio, mas como é sem vergonha, acredita em tudo. Queria ver a Dilma falar agora que não vamos ter inflação. Pois esse povo é capaz de acreditar, mesmo com os preços subindo todo dis nos supermercados.
Mas enfim, cada povo tem o governo que merece, não é o que você diz?
Lindalva Maria Nobre de Almeida
Rio de Janeiro
E por acaso você acha que político está preocupado com a segurança do povo? Eles estão garantidos, o resto é resto.
Humberto Paranhos
São paulo
Só acredita no pessoal do PT quem não tem juizo. Promessa de campanha já é uma furada, mas se além disso, é promessa de petista, aí sai da frente que lá vem coisa ruim.
Marcos Lúcio Alvarenga
São Paulo
Mas se o Serra estivesse no lugar da Dilma ele já teria vendido o Brasil.
Luiz Carlos Vieira
Santo André
Prometer é fácil, o difícil é cumprir. Hoje mesmo estou vendo no Jornal O Globo que a maioria das obras que Lula prometeu durante a campanha da Dilma, ficaram paradas e pior ainda, estragando o que já haviam começado à fazer.
Mas em compensação, tudo que foi prometido serviu para eleger a Dilma para o lugar do Lula. Daqui à três anos novas promessas virão e o povo volta a votar na ilusão.
Esse povo gosta de ser iludido.
Amélia Luccas de Sá
Barra da Tijuca
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