segunda-feira, 2 de maio de 2011

Frases que se somam




A primeira frase é lapidar: “Eu não entrei no Conselho, eu já era integrante dele. Aliás, nunca deixei de ser... Acham pouco eu ter sido absolvido cinco vezes pela Casa?”




Lógico que esta frase é do mega-corrupto Renan Calheiros, que se vangloria de ter estado cinco vezes como réu no Conselho. Renan é tudo aquilo que podemos chamar de “gangster político”. E fica claro que ele foi absolvido essas cinco vezes, porque no Conselho de Ética, não existia ninguém com ética e muito menos com moral. Aliás, pelo sinal que o senador está fazendo, onde existe moral?



Na segunda frase encontramos mais um corrupto por vocação: “São poucos os homens públicos hoje no país que não respondem a qualquer tipo de processo”.


Quem fala isso é um também réu do conselho e que agora vira vice-presidente do órgão. É o senador do DEM pelo Mato Grosso, Jayme Campos, que acha normal um político estar envolvido com falcatruas.


E para completar a terceira frase que pode ser considerada a única fala coerente entre os senadores do PMDB: “Tem hora que acho que o Senado busca o suicídio. O Conselho de Ética ter entre seus integrantes parlamentares que respondem a processo na Justiça ou que já foram alvo de representações na Casa e um verdadeiro deboche”.


Assim falou Jarbas Vasconcelos, que votou contra as indicações para o Conselho de Ética do Senado.

Pelo visto, Jarbas Vasconcelos não tem a cabeça e muito menos o caráter desses outros “safardanas” que além de todas as artimanhas que fazem, ainda se acham no direito de julgar alguém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Destes três personagens eu só posso falar do Jarbas. Uma pessoa centrada e séria, mas dos outros dois, o que falar?

Renan uma figura imunda, não só pelos seus atos, mas nesta foto até pelo sinal que eles está fazendo. Sem ética e sem moral e o povo ainda mantem uma coisa dessa no Senado.

Jayme Campo uma figura apagada que o Brasil não conhece e é tão desconhecido que tem processos nas costas e muita gente nem se quer ouviu falar em seu nome.

Mas a culpa é do eleitor. Quando tem oportunidade de punir o safado, vende seu voto.

Assim o Brasil vai vivendo um dos seus piores momentos da história política.

Carlos Alberto Seabra Martins
São Paulo