Indústria brasileira sente os efeitos da crise
Com todos os problemas, o presidente da CNI,
Armando Monteiro está otimista
BRASÍLIA – Depois que o presidente Lula, em entrevista, ao falar que o Brasil estaria fora de qualquer perigo de crise e disse que “a crise norte-americana não vai atravessar o Atlântico”, ele queria dizer que a crise não precisava atravessar o oceano, bastava descer um pouquinho para aqui chegar. E o pior é que desceu e chegou. A indústria brasileira começou a sentir os efeitos da crise financeira internacional. No mês de outubro, a produção caiu.
As encomendas estão diminuindo dia a dia. As fábricas já começaram a sentir o que o mercado financeiro já vem sofrendo há meses. Em outubro, a produção industrial recuou 1,7%.
A crise já atinge produção de máquinas e equipamentos e eletrodomésticos. De acordo com o IBGE, um dos maiores responsáveis por essa queda na atividade industrial foi o setor automotivo. Como a venda de veículos caiu neste fim de ano, as montadoras decidiram reduzir a produção e refazer o planejamento das linhas de montagem. As fábricas estão procurando todas as alternativas para diminuir os estoques.
Muitas empresas estão dando licença remunerada aos empregados. Outras optaram para folgas e outras deram férias coletivas em outubro e novembro e agora em dezembro, a maioria vai parar.
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