Arma oficial na mão de bandido
Polinter tem que explicar o caso
RIO – Carlos Alexandre Silva Cavalcanti, sargento do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que é suspeito de integrar uma milícia na Zona Oeste da cidade, estava em frente ao prédio da Chefia da Polícia Civil, no centro da cidade, em companhia de dois inspetores da Polinter, portando armamento pesado de uso da polícia do estado.
Até aí nada demais. Todos nós sabemos que a corrupção está em todas as partes e são muitos os policiais que estão envolvidos com milícias. Mas o que impressiona é que estes inspetores trabalham hoje com o delegado Marcus Neves, que foi o homem que supostamente desbaratou a milícia que agia na Zona Oeste e este bombeiro é um dos homens que fazia parte da “quadrilha miliciana”.
Os três foram presos e agora resta saber a atitude do comando da Polinter. Se Marcus Neves foi rápido contra a “Liga da Justiça”, esperamos que agora ele tenha a mesma atitude. Todos nós sabemos que bombeiro tem que “portar” mangueira d’água e não armamento de uso da polícia.
Não dá mais para aturar esse desvio de conduta que está manchando o bom nome do Corpo de Bombeiros.
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