Governo corta investimentos
Mas a Dilma não está nem aí para os gastos
Dilma prometeu, mas não cumpriu. Encerrando o primeiro trimestre do mandato da presidente Dilma Rousseff, o retrato das contas públicas mostra a verdade sobre as promessas da candidata em campanha. Contrariando o discurso feito por ela desde a época da campanha eleitoral, os gastos com investimentos, que deveriam ser preservados dos cortes, caíram. Mas em compensação as despesas com salários, custeio da máquina pública e da rotina do governo subiram e muito. Tudo feito exatamente de um modo inverso ao que foi dito no discurso oficial.
Com pessoal e custeio, o governo gastou R$ 10 bilhões a mais no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado. Se forem incluídos os gastos com juros, o aumento chega a R$ 13,2 bilhões. É praticamente um quarto do corte de R$ 50 bilhões feito no Orçamento deste ano e é dinheiro suficiente para bancar quase um ano do “famigerado” programa “Bolsa Família”. No fim do mês passado, haviam aumentado até gastos com diárias e passagens, supostos alvos de cortes.
Já em investimentos, os gastos caíram pouco mais de R$ 300 milhões na comparação com 2010. Os dados foram lançados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra gastos federais, e foram pesquisados pela ONG Contas Abertas.
E o povo teima em eleger qualquer um para os cargos do executivo. Deputado e senador até dá para “empurrar com a barriga”, mas presidente, aí é forte demais.
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