Ninguém mais lembrava deles
A Justiça é cega
Depois alguns anos sem repercutir na imprensa, os escândalos vão sumindo e um dia somem de vez e neste caso esta a rumorosa “Operação Farol da Colina” que aconteceu em 2004.
Pois depois dessa temporada toda sem notícia alguma sobre o caso a Justiça Federal condenou os doleiros Richard Andrew de Mol Van Otterloo e Raul Henrique Srour a dois anos e seis meses de prisão, mas que foi substituída por duas penas restritivas de direitos, que chegam à um ano e 9 meses de prestação de serviços comunitários e doação de 50 cestas básicas a instituição de caridade Lar Redenção. Esta é a sentença que foi imposta pelo juiz Douglas Camarinha Gonzales, da 6.ª Vara Criminal Federal.
Otterloo e Srour foram alvos da rumorosa Operação Farol da Colina, desencadeada em 2004 pela Polícia Federal. A missão foi desdobramento do caso Banestado, com evasão de US$ 30 bilhões nos anos 90.
Em contas geridas por Otterloo e Srour transitaram na ocasião US$ 1 bilhão. Ambos fizeram acordo de delação premiada. Foi o primeiro pacto no âmbito da 6.ª Vara Criminal Federal. Otterloo prestou mais de 100 depoimentos, revelou nomes e transações sob suspeita. O elevado grau de contribuição de Otterloo pesou decisivamente na redução da pena a ele aplicada. E foi aí que o juiz ponderou. "O réu Richard não ostenta maus antecedentes à luz do princípio constitucional de inocência. Sua conduta social é digna de arrefecer sua pena, diante dos compromissos assumidos e cumpridos com a Justiça".
Realmente ele só roubou e isso não tem nada a haver com maus antecedentes. É só mais um “bandido”.
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