quinta-feira, 3 de março de 2011

Economia sim, mas não muita






Mirian Belchior diz que tudo está sob controle



Vamos apertar o cinto do trabalhador porque o Brasil não tem dinheiro para gastar à toa. Mas como nem todo mundo é trabalhador e muito menos de ferro, as despesas não podem parar. Houve um aumento considerável nos primeiros dois meses de 2011, com as despesas com viagens, que somam passagens e diárias, da turma do governo federal, aquele que "deveria ser" o primeiro alvo do ajuste fiscal anunciado pela equipe econômica.

No caso das passagens, os pagamentos em janeiro e fevereiro foram 32% maiores do que no mesmo período de 2010: já saíram dos cofres públicos R$ 80,4 milhões.

Na segunda-feira, dia 28 de fevereiro, ao fornecer detalhes da "consolidação fiscal", a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, insistiu que os gastos com diárias e passagens seriam reduzidos à metade em 2011. Nas áreas de fiscalização, o corte seria menor, 25%.

Para tornar mais efetivo o controle, as autorizações de viagens de servidores serão transferidas ao alto escalão dos ministérios, ou, de preferência, aos próprios ministros. As viagens de servidores foram apontadas como um dos focos de desperdício de dinheiro público. O primeiro anúncio de restrição nas diárias e passagens foi feito em 9 de fevereiro, embora ainda se aguarde a publicação de decreto da presidente Dilma Rousseff para tornar a medida oficial. Não há data para edição desse decreto, assim como do que detalhará o limite de gastos dos ministérios.

No fundo, sabe quando isso irá acontecer? Mas é nunca!

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