Tribuna da Imprensa, um jornal de peso
Gerson Tavares
No mês de dezembro de 1949, o jornalista Carlos Lacerda fundava o jornal “Tribuna da Imprensa”. Nasceu do desejo do jornalista, de ter seu próprio jornal. Um jornal que se fazia diferente e contava a história do Brasil de um outro modo, sempre desafiando a censura, mesmo durantes os chamados “anos de chumbo”, sempre tentando resgatar a verdade brasileira. Um jornal combativo, que se sentiu com a perda de seu fundador e idealizador.
A “Tribuna da Imprensa” teve seu grande momento nos anos 50, quando foi um dos principais instrumentos da oposição ao segundo governo Getúlio Vargas, entre 1951 e 1954. Em 5 de agosto de 1954, Lacerda foi baleado no pé num atentado que custou a vida do major da Aeronáutica, Rubens Vaz, e aumentou a pressão sobre Vargas, acusado diariamente nas páginas do jornal, de comandar um governo corrupto. Getúlio Vargas se matou no dia 24 do mesmo mês.
Agora, a “Tribuna da Imprensa” deixa de circular. Na segunda-feira, em sua última edição, o diário anunciou a suspensão temporária com um artigo de primeira página repleto de críticas ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa.
O atual dono, Hélio Fernandes, acusa o magistrado de protelar o julgamento de uma ação contra a União no valor de R$ 10 milhões por conta de perseguições durante a ditadura. Hélio Fernandes conta com a indenização para tirar o jornal da crise. Os 90 funcionários da empresa entraram em férias coletivas sem salários. A “Tribuna da Imprensa” nestes últimos tempos, estava vendendo 800 exemplares por dia.
É com uma grande mágoa que vejo hoje, quando os “companheiros” petistas se regalam com suas “bolsas ditaduras”, o sonho de um jornalista combativo acabar e para maior tristeza, levando 90 famílias ao pesadelo do desemprego.
A “Tribuna da Imprensa” teve seu grande momento nos anos 50, quando foi um dos principais instrumentos da oposição ao segundo governo Getúlio Vargas, entre 1951 e 1954. Em 5 de agosto de 1954, Lacerda foi baleado no pé num atentado que custou a vida do major da Aeronáutica, Rubens Vaz, e aumentou a pressão sobre Vargas, acusado diariamente nas páginas do jornal, de comandar um governo corrupto. Getúlio Vargas se matou no dia 24 do mesmo mês.
Agora, a “Tribuna da Imprensa” deixa de circular. Na segunda-feira, em sua última edição, o diário anunciou a suspensão temporária com um artigo de primeira página repleto de críticas ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa.
O atual dono, Hélio Fernandes, acusa o magistrado de protelar o julgamento de uma ação contra a União no valor de R$ 10 milhões por conta de perseguições durante a ditadura. Hélio Fernandes conta com a indenização para tirar o jornal da crise. Os 90 funcionários da empresa entraram em férias coletivas sem salários. A “Tribuna da Imprensa” nestes últimos tempos, estava vendendo 800 exemplares por dia.
É com uma grande mágoa que vejo hoje, quando os “companheiros” petistas se regalam com suas “bolsas ditaduras”, o sonho de um jornalista combativo acabar e para maior tristeza, levando 90 famílias ao pesadelo do desemprego.
Nenhum comentário:
Postar um comentário