segunda-feira, 8 de dezembro de 2008



Record nega pressão para funcionários doarem dinheiro




O boato saiu do controle da direção




SÃO PAULO – A verdade é que onde há fumaça, há fogo. O boato correu e pelo que dizem, vazou lá de dentro. A Record agora nega que pressionou seus funcionários a doarem dinheiro para a campanha em prol de vítimas da enchente em Santa Catarina.

Através da coluna Zapping, da Folha Online, a emissora desmentiu que estaria prestes a enviar um comunicado do RH sobre o desconto em folha de pagamento. Para cargos de direção foi imposto o valor de até 30% do salário. Ainda, de acordo com a coluna, ao chegarem à Record, os apresentadores teriam que dizer quanto doariam. Roberto Justus falou em R$ 100 mil. Tom Cavalcante ofereceu a bilheteria de um de seus shows.

A Record afirma que não impôs nada à nenhum de seus empregados e afirmou que alguns aceitaram doar e outros não. Mas se eles dizem que alguns aceitaram, é sinal que houve o comunicado. É o famoso “Se colar”.

Depois do Ministério Público se negar a fazer uma auditoria que não era a sua função, a Record resolveu contratar uma auditoria privada, para auditar a sua campanha de arrecadação para as famílias atingidas pela catastrofe de Santa Catarina. Quer dizer: a Record vai se “auto-auditar”.

A campanha já arrecadou R$ 5 milhões e virou alvo de golpistas. Já tem gente dizendo que a campanha, já pode ser um ato de golpista.

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