Cargo de confiança é para desconfiar
Gerson Tavares
Lendo a sentença do juiz Fausto De Sanctis, uma parte que me chamou a atenção foi onde ele fala sobre uma nomeação feita pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Esse “senhor” nomeou para um cargo de confiança na Secretaria de Segurança do STF uma pessoa, que supostamente é ligada ao grupo do banqueiro Daniel Dantas.
Mas o que mais espanta é que essa nomeação aconteceu exatamente depois que a Operação Santiagraha foi deflagrada. E o juiz De Sanctis desconfia que esta fosse uma tentativa do banqueiro bandido infiltrar uma pessoa de sua confiança no STF.
O nomeado foi um coronel da reserva do Exército, senhor Sérgio de Souza Cirillo, que ocupou o cargo comissionado de assessor I do gabinete do secretário de segurança do STF. Tudo aconteceu no dia 30 de julho passado, três semanas depois de deflagrada a “operação”. Mas em outubro, dois meses depois, quando não havia mais razão de sua permanência, o coronel foi exonerado.
A assessoria de imprensa do STF confirmou o fato, mas disse que o coronel e o seu chefe imediato, o secretário de Segurança do STF, coronel Joaquim Gabriel Alonso Gonçalves, foram demitidos por uma questão administrativa.
Pode até ser uma questão de coincidência, mas Cirillo foi secretário executivo do “Instituto Sagres”, uma instituição de Brasília, onde Hugo Chicaroni, condenado a sete anos no mesmo processo de Daniel Dantas, também era membro. Muita coincidência, não?
O nomeado foi um coronel da reserva do Exército, senhor Sérgio de Souza Cirillo, que ocupou o cargo comissionado de assessor I do gabinete do secretário de segurança do STF. Tudo aconteceu no dia 30 de julho passado, três semanas depois de deflagrada a “operação”. Mas em outubro, dois meses depois, quando não havia mais razão de sua permanência, o coronel foi exonerado.
A assessoria de imprensa do STF confirmou o fato, mas disse que o coronel e o seu chefe imediato, o secretário de Segurança do STF, coronel Joaquim Gabriel Alonso Gonçalves, foram demitidos por uma questão administrativa.
Pode até ser uma questão de coincidência, mas Cirillo foi secretário executivo do “Instituto Sagres”, uma instituição de Brasília, onde Hugo Chicaroni, condenado a sete anos no mesmo processo de Daniel Dantas, também era membro. Muita coincidência, não?
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