Justiça suspende liminar que afasta Anderson Adauto da Prefeitura de Uberaba
Anderson Adauto, como é “amigo do rei”, nem soube do problema
BELO HORIZONTE – Ele é um ex-ministro de Lula e só precisou de um dia para se livrar do infortúnio de perder o mandato. Apenas 24 horas após a liminar que determinou o afastamento e o seqüestro dos bens do prefeito de Uberaba (MG), Anderson Adauto, e a Justiça mineira suspendeu a decisão no fim da tarde de ontem, mantendo Adauto no cargo. Ele é suspeito de integrar um esquema fraudulento que desviou cerca de R$ 5 milhões dos cofres públicos do município em irregularidades na área da saúde.
A decisão foi proferida pela juíza Régia Ferreira de Lima, da 3ª Vara Cível do município. A juíza afirma que faltam evidências para que a liminar seja concedida e que “processo justo é aquele que concede direito de resposta com amplo contraditório”.
A liminar que determinou o afastamento de Adauto foi concedida pelo juiz Lênin Ignachitti, da 4ª Vara Cível, em ação pedida pelo Ministério Público. Além do prefeito, a decisão judicial pedia o seqüestro dos bens e o afastamento dos cargos de João Franco Filho, ex-secretário de Saúde e atual secretário de Governo do município e da funcionária Vera Lúcia Silva Abdalla, também envolvidos na suspeita.
A turma do abafa agiu tão rápido que o prefeito não chegou a ser notificado sobre o afastamento, pois passou o dia em Brasília. E assim, mais um, da famosa turma da “boquinha”, fica livre e solto.
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