Retomadas obras do PAC no Morro do Pavão-Pavãozinho

Trabalhadores voltam ao trabalho,

ainda assustados com os tiroteios



RIO – Quatro dias depois do tiroteio que deixou um saldo de três mortos e paralisou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) na favela Pavão-Pavãozinho, os trabalhadores voltaram aos canteiros de obras ontem. Com alguns contratempos, como a cozinha que destruída na troca de tiros e continua interditada. Com isso, a alimentação para 220 funcionários veio de outra obra da empreiteira OAS, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. Também algumas salas do escritório da empresa no morro, que foram atingidos pelos tiros, permanecem interditadas.

Os trabalhadores foram orientados a evitarem falar com as equipes de reportagens, mas um deles que havia 10 anos não trabalhava em favelas, disse: “Agora estamos aqui há 9 meses. A gente está se acostumando. Se tem tiroteio ou polícia no morro, a ordem é clara: pára tudo. Só que dessa última vez foi pior”.

E assim que a população carioca vai se acostumando com o perigo.