sexta-feira, 7 de novembro de 2008



Dilma diz que PAC é diferencial e fala em aumento de recursos


Para Lula e Dilma, a crise não vai chegar ao PAC




BRASÍLIA – Tudo por uma campanha sadia. O ano de 2010 é de eleição e os petistas não querem e não podem “perder essa boquinha”. É assim que Lula e Dilma Rousseff pensam e agem. A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou ontem, que a continuidade dos investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em meio à crise representa o grande diferencial do Brasil neste momento.

“O PAC mantém o patamar de investimentos e a questão do desafio do crescimento na ordem do dia”, afirmou Dilma. Além disso, ela afirmou que os recursos previstos para o programa poderão ser ampliados. Segundo ela, o valor de R$ 504 bilhões previsto para as obras do programa poderá ser revisto, mas ela não informou para quanto seria. “Não temos ainda o novo valor. Se tivesse, teríamos anunciado”. Segundo Dilma, a revisão implicará em mudanças nas previsões de todas as obras do PAC. “Até por isso os novos valores só deverão ser anunciados no segundo balanço anual do PAC”, afirmou ela, sem dar detalhes.

Dilma ainda explicou que em outras crises financeiras, os governos entraram em situação de extrema fragilidade, tendo que recorrer ao Fundo Monetário Internacional (FMI). “O contágio daquelas crises se propagava rapidamente, a dívida externa era denominada em dólar, havia crise fiscal. Além disso, os acordos do Brasil com o FMI levavam à adoção de políticas que reduziam os investimentos. Com isso, o governo era parte do problema e não da solução”.

Esta é a prova que a crise só é problema para o mundo, mas para quem vive no “mundo da lua”, tudo é solução.

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