quarta-feira, 8 de outubro de 2008



Absolvido policial



Marcos Parreira ouve o pronunciamento de sua absolvição


RIO – Foi absolvido por unanimidade na madrugada de hoje, Marcos Parreira do Carmo, o soldado da Polícia Militar que matou o estudante Daniel Duque, 18 anos, na saída da boate Baronetti, em Ipanema, em junho. O tribunal aceitou a tese de tiro acidental.

Foi baseado em depoimentos de três testemunhas, amigas da vítima, que na sessão do julgamento de ontem, admitiram ter inventado o depoimento na delegacia, que o promotor se baseou para sua decisão.

“Só poderia pedir a condenação dele se eu tivesse reposta para a seguinte pergunta: ao invés de dar o tiro, se poderia fazer o quê? Qual era a opção do réu? Jogar a arma fora? Por que uma pessoa tem que se submeter a um espancamento? Eles, os amigos de Daniel, eram um bando de pitbulls desaforados”, explanou o promotor ao júri. Durante a audiência, o promotor Marcelo Monteiro pediu a absolvição do soldado.

Quando do pronunciamento do pedido de absolvição do réu, Daniela, mãe da vítima, ficou inconformada. Ela gritou após o parecer do Ministério Público, que a sessão havia sido “armada” para proteger o PM, que, na ocasião fazia a segurança do filho da promotora Márcia Velasco. O juiz Sidney Rosa da Silva a expulsou da audiência juntamente com as pessoas que a aplaudiram. A família do rapaz vai recorrer da sentença.

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