Responsabilidade
e 'diálogo construtivo'
Mais uma vez, desta vez
durante encontro com políticos, empresários e representantes da sociedade civil
no Theatro Municipal, Francisco destacou necessidade de 'visão humanista da
economia' e de ouvir o povo.
E sem pena de ferir
egos, em seu discurso, o pontífice destacou três aspectos necessários às
autoridades na tarefa de "enfrentar o futuro": "a originalidade
de uma tradição cultural; a responsabilidade solidária para construir o futuro;
e o diálogo construtivo para encarar o presente".
Depois de defender a
valorização da cultura brasileira, mais uma vez Francisco afirmou que se deve
combater "elitismos" e erradicar a pobreza. Para ele, as autoridades
são responsáveis pela formação das novas gerações e precisam ter objetivos
concretos para solucionar os problemas e construir um futuro melhor.
E para abrir os olhos
dos governantes que continuam achando que estão enganando o povo, “ele meteu o
dedo na ferida”: "Os gritos por
justiça continuam ainda hoje". Nesta frase Francisco deixou claro que ele
sabe que os protestos tem uma única razão: “falta de governo no País”.
E Francisco mostrou
ali, que cabe às lideranças pensar nas consequências de suas escolhas falando
para todos: "Além da racionalidade científica e técnica, na atual
situação, impõe-se o vínculo moral com uma responsabilidade social e
profundamente solidária".
Falou o FRANCISCO.
Só esperamos que tudo
que falou o Francisco sirva de “legado” e os governantes cumpram com o
compromisso de fazer um governo sério e honesto.
De outro modo, no lugar
“do legado”, vamos ter que chamar o “delegado”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário