Campo da Fé foi uma armação
Chegou a hora da
polícia e do Ministério Público começarem uma grande investigação para ver a
quem Sérgio Cabral e Eduardo Paes queriam beneficiar. E tudo foi assim tão
acintoso que já abriram até uma investigação sobre o Campo da Fé, em Guaratiba,
na Zona Oeste do Rio. As autoridades querem saber as circunstâncias em que a
área foi preparada. Há suspeitas de que o terreno tenha recebido aterro
clandestino, como mostrou reportagem do RJTV de sábado passado.
E o Campo da Fé vai
ficar em evidência até que alguém assuma a responsabilidade do golpe que foi
essa “obra” naquele local, que em condições normais não poderia ser mexido, por
tratar-se uma área ambiental preservada, já que era uma área de reserva, em parte, um mangue. E nem
adianta tentar esquecer só porque aconteceu o cancelamento dos eventos da
Jornada Mundial da Juventude que iriam acontecer em Guaratiba. E se depender da
promotora Chistianne Monnerat, alguém vai para na cadeia, já que o aterro feito
no local é totalmente ilegal.
E ela foi muito feliz
quando falou do “pecado” que esses “desgovernantes” iriam cometer: “Colocar o
Papa para orar num aterro clandestino, aterrado com resíduos de construção
civil em área de preservação permanente é uma situação muito crítica”.
O MP pediu a abertura
de inquérito a partir de uma denúncia feita por um morador de Guaratiba. Ele
acusa os “atuais proprietários” do terreno de usar truculência contra a
população para reintegrar as áreas. A denúncia relata ainda que o aterro teria
sido feito com "lixo, plástico, concreto e material hospitalar".
Acima de tudo Sérgio Cabral e Eduardo Paes participaram de crime, e já há quem
diga que tudo aconteceu para beneficiar alguns amigos. Mas pela Igreja, parece
que esse golpe já foi aniquilado e aquele terreno que foi tão cobiçado, não ficará
“barato”, pois ali poderá surgir um bairro para as famílias que estão sem
esperanças de vida. Este bairro será “Campo da Paz” e assim se houve até agora
o prazer de receber de “mão beijada” uma área preservada, será com muito prazer
que vamos ver ruir o alicerce da imoralidade. Mas não é por este "legado" à
população pobre, que vamos dispensar o trabalho do “delegado” para ‘guardar” os
imorais armadores
E com a participação de
uma equipe de policiais e peritos da Delegacia de Proteção do Meio Ambiente foi
até o Campo da Fé para investigar em que condições o aterro foi feito. A
suspeita é de que não apenas as obras de infraestrutura realizadas, mas o próprio
licenciamento ambiental foi forjado e está em situação irregular.
Segundo o delegado José
Fagundes de Resende, houve aterro indevido com resto de obras. Também houve
aterro até do manguezal, e esses elementos aí foram anexados ao inquérito. O representante
“legal” da empresa será chamado para que ele preste os devidos esclarecimentos
Mas como Deus sempre
está presente, o empresário Jacob Barata Filho, que “deve ser um dos posseiros”
do terreno e representantes das secretarias de urbanismo e do meio ambiente
aparecem na lista dos investigados.
O Barata, que já está
na lista dos empresários de companhias de ônibus que se locupletam com os
preços das passagens, também é dono da companhia Vila Mar, que informou que
cedeu o terreno à igreja e que possui todas as licenças ambientais em dia.
Ainda de acordo com a
empresa, a área de manguezal está preservada, embora tenham destruído toda a
área. Já a Secretaria estadual do Ambiente também disse, em nota, que o
manguezal foi integralmente mantido.
Mas como acreditar
nesses secretários se têm os chefes que têm. Quer saber? Bota em cana porque
alguma coisa errada eles fizeram.
Por falar nisso, é o
neto do Barata que jogou o cinzeiro na cabeça do manifestante lá em frente ao
“Copacabana Palace”, foi processado?
Um comentário:
Por debaixo daquela lama do Campo da Fé, muita mutretas iriam acontecer. Os amigos do Cabral e do Eduardo Paes estavam prontos para tomar posse daquilo que não era deles.
Mas Deus está de olho e Pedro, saindo em defesa do povo que está com Francisco, mandou aquela chuva para acabar com a festa da bandidagem.
Politiqueiros de uma figa.
Recreio dos Bandeirantes - Rio
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