Delta
com os mesmos vícios dos governos
Gerson
Tavares
Não sei se vício passa
de pai para filho, mas que passa de governante para empreiteiro, isso eu agora
tenho certeza. Estou dizendo isso sem medo de errar, quando vejo que a Delta
Construções, do Fernando Cavendish está sendo acusada de empregar “fantasmas” e
abandonar obras inacabadas. Realmente isso é coisa de governante.
Mas vamos ao caso Delta
que é o assunto que estou achando que será por muitos momentos ainda o da vez. Vocês
lembram-se do dono da construtora do edifício Palace II, aquele prédio quer desabou lá na Barra da Tijuca, no Rio de
Janeiro, em 1998, o polêmico empresário Sérgio Naya? Ele foi crucificado pelo
desabamento do edifício porque usou material de terceira e ainda por uma infinidade de trapalhadas na construção. Pois Naya seria hoje, “pintinho” perto de tudo o que
faz o Cavendish com a sua Delta Construções.
As obras que são feitas
pela Delta, já está mais que provado que são de péssima qualidade. Fora o fato que a
empresa do Cavendish abandona as obras pelo meio e que se dane o contratante.
Agora mesmo ele pulou fora das obras do estádio que está sendo construído no
lugar do Estádio Mário Filho, no Maracanã, mas isso não é novidade. Antes, em
2007, quando estava no consorcio que construía o Engenhão, o Estádio Olímpico
João Havelange, também no Rio de Janeiro, ele largou a obra porque não teria condição
de acabar a sua parte na obra dentro do prazo. Também agora, a Delta deixou o
canteiro de obras da Transoeste.
E os fantasmas que
sempre surgem nas folhas do governo, desta vez aparecem nas folhas da Delta. A
empresa, com seus “tentáculos nervosos”, estava pegando qualquer coisa que
aparecia, desde que desse para meter a mão no cofre. E assim passou a catar
lixo pelas ruas de Nova Iguaçu e a varrer as ruas em Nova Iguaçu e Duque de
Caxias, na Baixada Fluminense. Lógico que outros municípios estão nessa, mas nesses dois a Delta colocou mais fantasmas que funcionários para trabalharem.
E assim, a folha inchou e mais dinheiro sobrou para os malandros dividirem o
lucro. Mas também em São Paulo a Delta montou o esquema fantasmagórico e assim,
dá para notar que onde tem gente do esquema, lá está o Fernando Cavendish.
Ainda por causa da
Delta, muita gente pobre de Recife está abandonando suas casas às pressas por
uma caixa-d’água, que foi construída pelo Cavendish, está prestes a desabar.
Tudo porque ele faz mil "mutretas" para faturar mais e mais e quem deveria cobrar a obra, só cobra o
“troco”.
Mas de uma coisa eu
tenho certeza e não arredo pé dessa afirmação. Fernando Cavendish não é o único
dono dessa empresa do inferno. Se apertarem o Sérgio Cabral, o Lula, o Dirceu e muitos outros que estão no comando do “navio”, eles confessam a sociedade.
2 comentários:
Na verdade, as empresas já são contratadas pelos governos, porque se prestam a ser corruptas. Não é a empresa que é corrupta e sim os são os governos que fazem das empresas o instrumento da corrupção.
Então, os governos escolhem aqueles empresários que se prestam a roubarem juntos e assim transformam o país nesse mar de lama em que virou o Brasil.
Cachoeira, Cavendish e outros que aí estão sendo crucificados, são instrumentos da corrupção política. Por isso, junto com o 'banqueiro do bicho', todos, sem discriminação, deveriam estar na cadeia.
São todos participantes da mesma quadrilha.
Blumenau
Os governantes, ou políticos para ser mais genérico, são os corrutores. Os empresários são os corrompidos. Por tanto, cadeia bem maior para os políticos, mas nada de aliviar os empresários. Todos são ladrões perigosos e não tem que dar mole para essa turma.
Terezina
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