quinta-feira, 3 de maio de 2012


Delta com os mesmos vícios dos governos

Gerson Tavares
 
Não sei se vício passa de pai para filho, mas que passa de governante para empreiteiro, isso eu agora tenho certeza. Estou dizendo isso sem medo de errar, quando vejo que a Delta Construções, do Fernando Cavendish está sendo acusada de empregar “fantasmas” e abandonar obras inacabadas. Realmente isso é coisa de governante.

Mas vamos ao caso Delta que é o assunto que estou achando que será por muitos momentos ainda o da vez. Vocês lembram-se do dono da construtora do edifício Palace II, aquele prédio quer desabou lá na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1998, o polêmico empresário Sérgio Naya? Ele foi crucificado pelo desabamento do edifício porque usou material de terceira e ainda por uma infinidade de trapalhadas na construção. Pois Naya seria hoje, “pintinho” perto de tudo o que faz o Cavendish com a sua Delta Construções.

As obras que são feitas pela Delta, já está mais que provado que são de péssima qualidade. Fora o fato que a empresa do Cavendish abandona as obras pelo meio e que se dane o contratante. Agora mesmo ele pulou fora das obras do estádio que está sendo construído no lugar do Estádio Mário Filho, no Maracanã, mas isso não é novidade. Antes, em 2007, quando estava no consorcio que construía o Engenhão, o Estádio Olímpico João Havelange, também no Rio de Janeiro, ele largou a obra porque não teria condição de acabar a sua parte na obra dentro do prazo. Também agora, a Delta deixou o canteiro de obras da Transoeste.

E os fantasmas que sempre surgem nas folhas do governo, desta vez aparecem nas folhas da Delta. A empresa, com seus “tentáculos nervosos”, estava pegando qualquer coisa que aparecia, desde que desse para meter a mão no cofre. E assim passou a catar lixo pelas ruas de Nova Iguaçu e a varrer as ruas em Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Lógico que outros municípios estão nessa, mas nesses dois a Delta colocou mais fantasmas que funcionários para trabalharem. E assim, a folha inchou e mais dinheiro sobrou para os malandros dividirem o lucro. Mas também em São Paulo a Delta montou o esquema fantasmagórico e assim, dá para notar que onde tem gente do esquema, lá está o Fernando Cavendish.

Ainda por causa da Delta, muita gente pobre de Recife está abandonando suas casas às pressas por uma caixa-d’água, que foi construída pelo Cavendish, está prestes a desabar. Tudo porque ele faz mil "mutretas" para faturar mais e mais e quem deveria cobrar a obra, só cobra o “troco”.

Mas de uma coisa eu tenho certeza e não arredo pé dessa afirmação. Fernando Cavendish não é o único dono dessa empresa do inferno. Se apertarem o Sérgio Cabral, o Lula, o Dirceu e muitos outros que estão no comando do “navio”, eles confessam a sociedade.

Falei! 

2 comentários:

Mário Franco Ramos disse...

Na verdade, as empresas já são contratadas pelos governos, porque se prestam a ser corruptas. Não é a empresa que é corrupta e sim os são os governos que fazem das empresas o instrumento da corrupção.
Então, os governos escolhem aqueles empresários que se prestam a roubarem juntos e assim transformam o país nesse mar de lama em que virou o Brasil.
Cachoeira, Cavendish e outros que aí estão sendo crucificados, são instrumentos da corrupção política. Por isso, junto com o 'banqueiro do bicho', todos, sem discriminação, deveriam estar na cadeia.
São todos participantes da mesma quadrilha.
Blumenau

Valter Fifgueiras disse...

Os governantes, ou políticos para ser mais genérico, são os corrutores. Os empresários são os corrompidos. Por tanto, cadeia bem maior para os políticos, mas nada de aliviar os empresários. Todos são ladrões perigosos e não tem que dar mole para essa turma.
Terezina