sexta-feira, 2 de setembro de 2011


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Turismo tem cartel



Pedro Novais ainda "bota banca"


E voltamos a falar de Turismo, mas sem sair da estaca zero. A Procuradoria da República do Amapá denunciou 21 pessoas por envolvimento em desvio de verba do Ministério do Turismo e entre os denunciados estão os dois ex-secretários-executivos Frederico Silva Costa e Mário Moysés, além de Colbert Martins, afastado do cargo de secretário nacional de Programas e Desenvolvimento do Turismo. No dia 9 de agosto os três chegaram a ser presos pela Operação Voucher, da Polícia Federal, e o fato causou desconforto para muita gente no Planalto. Tudo por causa de uma pequena peça que eles usaram no braço e que “gente de bem” não deve usar.

Nas denúncias, o Ministério Público menciona os crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato, que é obtenção de vantagem em razão do cargo e uso de documento falso. As ações criminais foram protocoladas na terça-feira passada, na Justiça Federal. A informação foi divulgada na quarta pela Procuradoria da República.

Os indícios contra a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) serão encaminhados à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem a prerrogativa de investigá-la e denunciá-la ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde ela tem foro privilegiado, já que "bandida de luxo". Depoimentos de presos na operação da PF afirmam que a deputada “safardana” ficou com parte do dinheiro do esquema, o que ela nega, mas também nunca vi bandido se dizer culpado.

Ao todo, 36 pessoas foram presas na Operação Voucher, que desmontou um esquema de desvio de recursos num convênio de R$ 4 milhões entre o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), uma entidade de fachada, e o ministério. O dinheiro era oriundo de uma emenda parlamentar de Fátima Pelaes. Os diretores do Ibrasi também foram denunciados pela Procuradoria da República.

É bom lembrar que segundo a investigação, o instituto deveria usar o dinheiro para capacitação profissional no Amapá, mas jamais realizou o serviço, tendo desviado os recursos para empresas fantasmas. Além da cúpula do ministério, outros ex-funcionários da pasta também foram denunciados, entre eles Antônio dos Santos Júnior, que era braço-direito de Frederico Costa. Os dois aparecem numa gravação telefônica, autorizada pela Justiça, em que orientam um empresário a montar uma entidade de fachada.

Agora uma pergunta que não quer calar: “E por onde anda o Pedro Novais?”

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