STJ anula provas
Sarney não vale o que come
A “Vergonha Nacional” é uma tônica em cada Poder desta República. E o Superior Tribunal de Justiça (STJ), sabendo que tem que estar sempre em conotação com “vergonha nacional”, anulou as provas colhidas durante a “Operação Boi Barrica” da Polícia Federal, que investigou as suspeitas de crimes cometidos por integrantes da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Os ministros da 6ª Turma do STJ consideraram ilegais interceptações telefônicas feitas durante as investigações. Pelo jeito, legal são as “falcatruas” que os “Sarneys da vida” costumam fazer.
E foram as revelações sobre a “Boi Barrica”, feitas pelo Estado de S. Paulo, em 2009, que levaram a Justiça a decretar censura ao jornal, acolhendo pedido do misto de empresário e “safardana” Fernando Sarney, filho do senador.
Com a anulação das interceptações ficam comprometidas outras provas obtidas posteriormente, resultantes de quebras de sigilo bancário e fiscal. Volta praticamente à estaca zero a apuração de uma suposta rede de crimes cometidos pelo grupo a partir de um saque de R$ 2 milhões em espécie às vésperas da eleição de 2006 e registrado como movimentação atípica pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Na época, Roseana Sarney era candidata ao governo do Maranhão.
Realmente este não é o Brasil onde eu pedi para nascer.
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