Gerson Tavares
Nesta sexta-feira resolvi mudar o rumo da prosa. Mas como estamos no Brasil não podemos deixar de lado a “vagabundagem”. No Rio de Janeiro, depois que o governo estadual, na figura do José Mariano Beltrame, resolveu apertar a bandidagem, entrando nas favelas e instalando ali as UPPs, levando para as comunidades segurança, liberdade e a tranquilidade que a população já nem lembrava mais que existia, os facínoras resolveram investir em outros crimes como a “saidinha de banco”, assaltos às caixas eletrônicas, assalto a banco e por aí em todos as modalidades de delitos. Ainda na terça-feira investiram contra um ônibus em pleno centro da cidade e por mais de duas horas motorista e passageiros ficaram à mercê dos bandidos.
Mas a bandidagem se sente dona das ruas e do vai e vem das pessoas, porque sabe que a impunidade é coisa generalizada.
E para piorar, o próprio governo faz propaganda dessa sua fragilidade e como desculpa usa a falta de cadeias para colocar esses “safados” atrás das grades. E como solução o governo resolveu que para acabar com o problema de superlotação das cadeias, o grande negócio é mudar as penalidades e no lugar de punir com prisão, daqui para frente serão trocadas as penas menores por “serviços comunitários”.
Assim sendo, hoje um pequeno roubo, um assassinato sem intenção de matar e outros “crimes do gênero”, passam a ser coisas para pequenos “puxões de orelha”. Mas será que isso tem uma razão maior?
Pois eu digo que tem. E para explicar melhor o meu pensamento, olha nós aí de novo falando da bandidagem que governa nos dias de hoje o nosso país. Com tantos “roubos de porte” que são efetuados pelos políticos e seus asseclas, com tantas tentativas de morte que são efetuadas pelos políticos e suas "quadrilhas" que manipulam a Saúde, isso para não enumerar muitos outros casos, como punir quem pratica crimes menores? Realmente fica impossível.
Foi então que o meu amigo “Zé Doidão” veio com a solução. "Se o negócio é falta de espaço para colocar os bandidos, porque não unir o ‘útil ao agradável’? Porque não transformar o Palácio do Planalto, o Congresso e a Esplanada dos Ministérios em três grande penitenciarias? Pelo menos, aqueles que lá já estão deixariam de ser problemas e como esses três locais que já têm boas construções e são bem espaçosos, porque não aproveitar e levar também para lá essa bandidagem que está para ser 'perdoada' por falta de espaço"?
Eu gostei da ideia do Zé, pois tudo poderia ser solucionado com três muros bem altos, cercas eletrificadas em volta dos três “Complexos Penitenciários”. Só que quando falei nisso, o “Zé Doidão” retrucou logo: “Quando você fala em cerca eletrificada, até pela periculosidade dos bandidos que já estão em Brasília, não seria bem melhor, em lugar da cerca uma grande grade sobre as todas as três penitenciarias para evitamos que algum engraçadinho resolva fugir de helicóptero”?
E como o Zé sempre tem razão, chegamos à conclusão que só assim ficaríamos livres não só desses “bandidos” que andam pelas ruas, mas também daqueles que vivem encastelados no Planalto Central.
Este é o “Grande Zé Doidão”. Palmas para ele!
3 comentários:
Taí, esse Zé Doidão não é bobo não. Se transformar aquilo tudo em presídio até que vamos ficar livres de muito ladrão.
Vale a pena uma experiência.
Washington Palhares
Belo Horizonte
Vasamento de informações nunca deram certo. Não vai ser agora que vai dar. Se contar para alguém do governo, seja para o homem do cafezinho ou para Dilma, todo mundo vai saber antes da hora.
O negócio deles é não deixar ninguém ser preso. Eles são todos do mesmo 'bonde'.
Jorge Carlos Seabra
Curitiba
Seriam, no caso, as primeiras penitenciarias com assinatura do velho Oscar Niemeyer.
Mas com bandidos famosos, não?
Carlos Alberto Nascimento
Belo Horizonte
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