Gerson Tavares
Pelo menos foi assim que eu entendi quando Dilma Rousseff falou que a faxina em seu governo nada tem a ver com ética e sim com miséria. Já eu acho que essa “faxina” não passa de uma “miséria”.
Ela veio falar de “Roma antiga” e nós aqui, em pleno século XXI com problemas de agora. Sim, porque, esquecendo Roma e falando de Brasil, que, aliás, é o que mais interessa ao povão, no século passado eu vi muita corrupção, mas como neste século, nunca. Os anos vão passando e parece que a vergonha acabando e os escândalos vão crescendo e tornando-se em série.
Mas voltando para aquela “faxina” da Dilma, senti que a mudança do discurso aconteceu exatamente um dia após àquela reunião que o PMDB promoveu na segunda-feira da semana passada e segundo me contou um “passarinho verde”, aquela reunião só aconteceu para que a Dilma escutasse uma advertência em termos de “pega leve!”.
E na verdade é que o governo está sendo apertado de encontro à parede. A “banda podre” da política, aquela mesma “banda” que há mais de oito anos vem comando os atos do governo, dá as cartas e negocia as barganhas. As negociatas são a moeda de troca pelo apoio que a Dilma precisa e aquela reunião foi exatamente para lembrá-la que ainda não passou um ano do acordo feito para durar quatro anos.
Lá no fundo, Dilma entendeu o recado dado naquela reunião e já falou que essa sucessão de demissões que vêem acontecendo com as descobertas de fraudes, é inadequada para qualquer governo.
Com isso, Dilma já acena com um tratado de trégua e os aliados ficam com a certeza da impunidade.
2 comentários:
E por acaso a Dilma sabe o que é ética? Até parece...
Mas a dilma não tem nada contra a corrupção mesmo, alias, só a favor. Os amiguinhos desde os tempos de baderna estão cada dia mais ricos e quanto a éticca, isso é coisa de babaca.
Fernando Luiz Gusmão
São Paulo
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