CGU vê fraude em dez cidades que receberam verba após tragédias

Área atingida por deslizamento em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro
Depois de tantos escândalos, o que esperar dessas “obras” emergenciais que acontecem depois de cada catástrofe? E parece que a natureza está dando uma grande ajuda para essas “quadrilhas” que se proliferam em todos os níveis de governo.
Agora mesmo a Controladoria Geral da União (CGU) constatou superfaturamento e sobrepreço em obras públicas de pelo menos dez cidades do Nordeste que, entre 2008 e 2010, receberam verbas da União para reconstrução após tragédias.
As dez cidades suspeitas de fraudes na aplicação dos recursos são de cinco estados: Piauí (Castelo do Piauí, Prata do Piauí e São Miguel da Baixa Grande); Ceará (Coreaú, Groaíras e Massapê); Maranhão (Dom Pedro e Grajaú); Rio Grande do Norte (Assú); e Sergipe (Maruim).
São todas essas cidades de pequeno porte, tanto que a mais populosa tem 62 mil habitantes e quase todas foram atingidas por enchentes no primeiro semestre de 2008. Na ocasião, o governo federal liberou dinheiro para várias cidades e estados para obras de reconstrução e atendimento da população local. E para piorar, neste ano o nordestino voltou a sofrer com as fortes chuvas.
Mas como sempre as prefeituras nordestinas negam o mau uso das verbas. E como esse não é um privilégio daquela região, no Rio de Janeiro é o município de Teresópolis que terá 30 dias para explicar indícios de uso irregular de verbas.
São todas essas cidades de pequeno porte, tanto que a mais populosa tem 62 mil habitantes e quase todas foram atingidas por enchentes no primeiro semestre de 2008. Na ocasião, o governo federal liberou dinheiro para várias cidades e estados para obras de reconstrução e atendimento da população local. E para piorar, neste ano o nordestino voltou a sofrer com as fortes chuvas.
Mas como sempre as prefeituras nordestinas negam o mau uso das verbas. E como esse não é um privilégio daquela região, no Rio de Janeiro é o município de Teresópolis que terá 30 dias para explicar indícios de uso irregular de verbas.
Com a investigação em andamento, a CGU recomendou o bloqueio dos recursos. Por isso, o Ministério da Integração Nacional deu prazo de 30 dias para a prefeitura apresentar explicações.
Por tanto, mesmo que estejam listadas só quinze 15 cidades do nordeste, é bom a CGU passar a olhar também para a região serrana do Rio de Janeiro. Teresópolis é só um município entre todos que receberam “grana” e nada fizeram.
É hora de cortar cabeças.
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