terça-feira, 2 de agosto de 2011



CGU vê fraude em dez cidades que receberam verba após tragédias

Área atingida por deslizamento em Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro



Depois de tantos escândalos, o que esperar dessas “obras” emergenciais que acontecem depois de cada catástrofe? E parece que a natureza está dando uma grande ajuda para essas “quadrilhas” que se proliferam em todos os níveis de governo.

Agora mesmo a Controladoria Geral da União (CGU) constatou superfaturamento e sobrepreço em obras públicas de pelo menos dez cidades do Nordeste que, entre 2008 e 2010, receberam verbas da União para reconstrução após tragédias.

As dez cidades suspeitas de fraudes na aplicação dos recursos são de cinco estados: Piauí (Castelo do Piauí, Prata do Piauí e São Miguel da Baixa Grande); Ceará (Coreaú, Groaíras e Massapê); Maranhão (Dom Pedro e Grajaú); Rio Grande do Norte (Assú); e Sergipe (Maruim).
São todas essas cidades de pequeno porte, tanto que a mais populosa tem 62 mil habitantes e quase todas foram atingidas por enchentes no primeiro semestre de 2008. Na ocasião, o governo federal liberou dinheiro para várias cidades e estados para obras de reconstrução e atendimento da população local. E para piorar, neste ano o nordestino voltou a sofrer com as fortes chuvas.
Mas como sempre as prefeituras nordestinas negam o mau uso das verbas. E como esse não é um privilégio daquela região, no Rio de Janeiro é o município de Teresópolis que terá 30 dias para explicar indícios de uso irregular de verbas.

Com a investigação em andamento, a CGU recomendou o bloqueio dos recursos. Por isso, o Ministério da Integração Nacional deu prazo de 30 dias para a prefeitura apresentar explicações.


Por tanto, mesmo que estejam listadas só quinze 15 cidades do nordeste, é bom a CGU passar a olhar também para a região serrana do Rio de Janeiro. Teresópolis é só um município entre todos que receberam “grana” e nada fizeram.

É hora de cortar cabeças.

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