quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


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Aliados até a página três



Gerson Tavares

Os aliados de campanha já estão sentindo que a união acabou logo após as eleições. Os partidos que se aliaram ao PT para eleger Dilma Rousseff, nunca poderiam imaginar que viria tão rápido o arrependimento.

Mas o número de cargos tornou-se pequeno para tanta gente e lógico, os “nanicos” vão ficar “chupando dedo”. A histeria é geral entre os partidos que nunca pensaram em uma indefinição tão demorada. Os espaços no governo da Dilma estão sendo disputados quase que “a tapa” e os líderes fizeram uma reunião com o ministro Alexandre Padilha e o tempo fechou.

Sandro Mabel, do Goiás e que é líder do PR reclamou que o Ministério dos Transportes seria do seu partido, mas pelo andar do “Rolls-Royce” não será bem assim. Sandro diz que o Ministério dos Transportes virou um ministério de destaque e assim outros partidos maiores querem a fatia.

E foi aí que o Padilha demonstrou que tudo que é feito nesse governo “sem dono” não passa de “negociata” e retrucou: “Você tem razão, mas se a presidente der ao PR outra pasta, você vai falar o que?”. E o Sandro se calou, demonstrando que estará de acordo com qualquer “negociata” desde que uma “boquinha” sobre para o partido.

Já o líder do PMDB, o mais guloso dos partidos reclamou: “A gente ouve que o governo vai mexer nas pastas dos aliados, mas não que o PT vai abrir mão de seus ministérios”.

E assim Lula vai mantendo sua tropa no governo e fazendo questão de demonstrar que só não vai assinar os papeis a partir de 2011 porque não teve um só homem no seu governo com “aquilo roxo” para mantê-lo no cargo.

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