Paula Oliveira, internada e
proibida de sair da Suíça,
luta para se recuperar dos
problemas em que se enredou
Em ZURIQUE já se passaram três meses e meio depois da simulação que a brasileira Paula Oliveira armou para denunciar à polícia de ter sido vítima de um ataque de neonazistas que mobilizou governos e opinião pública de diferentes países. As cicatrizes externas de Paula desapareceram, mas as psicológicas, aparentemente, permanecem à flor da pele.
Essa semana, a brasileira foi internada em uma clínica psiquiátrica em Zurique, na Suíça. Não é a primeira internação desde o simulado ataque. Entre idas e vindas, Paula já passou 81 dias na clínica, uma instituição de saúde pública muito conceituada no país.
Relatório médico feito pela Justiça suíça mostra um quadro de distúrbios mentais graves. Constatou-se que Paula imagina situações e tem dificuldade para separá-las da realidade. Uma das hipóteses levantadas é o transtorno bipolar. Paula também sofre de lúpus, doença que pode gerar alucinações.
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