Amorim ordena que embaixador brasileiro
Ministro Celso Amorim dá a versão de Lula ao casoOntem, em SÃO PAULO, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, ordenou que o embaixador brasileiro em Honduras, Brian Michael Fraser Neele, não retorne ao país devido ao golpe militar que depôs o presidente José Manuel Zelaya. Esta foi a informação do Itamaraty à imprensa, quando condenou fortemente o episódio, afirmou que Neele está no Brasil para férias, mas não detalhou quando o embaixador deveria voltar à nação centro-americana.
Zelaya foi deposto da presidência hondurenha pelas Forças Armadas e expulso do país no domingo. Ontem ele participou de reuniões dos países-membros da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba), encabeçada pela Venezuela, para articular meios de voltar ao poder. Mais cedo, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, também condenou o golpe e afirmou que o Brasil não reconhecerá nenhum governo que não seja o de Zelaya.
“Não podemos aceitar mais, na América Latina, alguém querer resolver o seu problema de poder pela via do golpe, porque nós não podemos aceitar que alguém veja alguma saída para o seu país fora da democracia, fora da eleição livre e direta. E o Zelaya ganhou as eleições”, afirmou Lula.
Em nota, o Itamaraty pressionou para a volta do presidente deposto ao poder. “Ações militares desse tipo configuram atentado à democracia e não condizem com o desenvolvimento político da região”, disse a chancelaria brasileira. “Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática”, conclui a nota.
Mas sempre é bom lembrar que em grande maioria, esses chamados “golpes”, são na verdade “contra-golpe”. Muitas vezes, querer mudar a Constituição para se manter no governo de um país, não passa de um “golpe”. Na America Latina estamos vendo muitos governantes querendo fazer exatamente isto. Um “contra-golpe” muitas vezes, é inevitavel.
“Não podemos aceitar mais, na América Latina, alguém querer resolver o seu problema de poder pela via do golpe, porque nós não podemos aceitar que alguém veja alguma saída para o seu país fora da democracia, fora da eleição livre e direta. E o Zelaya ganhou as eleições”, afirmou Lula.
Em nota, o Itamaraty pressionou para a volta do presidente deposto ao poder. “Ações militares desse tipo configuram atentado à democracia e não condizem com o desenvolvimento político da região”, disse a chancelaria brasileira. “Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática”, conclui a nota.
Mas sempre é bom lembrar que em grande maioria, esses chamados “golpes”, são na verdade “contra-golpe”. Muitas vezes, querer mudar a Constituição para se manter no governo de um país, não passa de um “golpe”. Na America Latina estamos vendo muitos governantes querendo fazer exatamente isto. Um “contra-golpe” muitas vezes, é inevitavel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário