Multa do Ibama fica 9 meses na
gaveta após infrator ajudar Minc
Carlos Minc se defende como pode. Em BRASÍLIA, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) segurou na gaveta por quase nove meses a aplicação de uma multa de R$ 3 milhões ao Grupo Bertin S/A, uma das maiores redes de frigoríficos do País.
O engavetamento da multa, que foi aplicada em 27 de julho de 2008, além da negligência administrativa, ganhou importância política porque o Grupo Bertin participou de uma operação ambiental organizada pelo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, a quem o Ibama está subordinado.
Em agosto do ano passado, o Bertin arrematou em leilão os 3.100 “bois do Minc”. Esta designação ficou conhecida porque este gado era criado em área desmatada irregularmente e que o ministro, em uma operação midiática, apreendera no Pará em junho de 2008.
A negociação estava a ponto de fracassar porque os frigoríficos não se interessavam pela compra. Foi assim que em determidado momento, os bois foram arrematados pelo Bertin, uma empresa que tinha o auto de infração no valor de R$ 3 milhões literalmente estacionado em uma gaveta da gerência do Ibama em Marabá (PA).
Os autos de infração, normalmente não demoram a virar processos administrativos de cobrança nos sistemas eletrônicos do Ibama. Tão logo retornam das missões de campo, os fiscais entregam na base das operações seus blocos de multa e os autos lavrados passam a integrar o Sicafi, como é conhecido o Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização do órgão. Quando muito, a inclusão das multas no sistema leva um mês.
Neste caso, foi a combinação do processo de cobrança parado por tanto tempo, com a aceitação rápida do Bertin de salvar a “Operação Boi Pirata” que chamou a atenção.
Esta é só mais uma do governo petista.
Em agosto do ano passado, o Bertin arrematou em leilão os 3.100 “bois do Minc”. Esta designação ficou conhecida porque este gado era criado em área desmatada irregularmente e que o ministro, em uma operação midiática, apreendera no Pará em junho de 2008.
A negociação estava a ponto de fracassar porque os frigoríficos não se interessavam pela compra. Foi assim que em determidado momento, os bois foram arrematados pelo Bertin, uma empresa que tinha o auto de infração no valor de R$ 3 milhões literalmente estacionado em uma gaveta da gerência do Ibama em Marabá (PA).
Os autos de infração, normalmente não demoram a virar processos administrativos de cobrança nos sistemas eletrônicos do Ibama. Tão logo retornam das missões de campo, os fiscais entregam na base das operações seus blocos de multa e os autos lavrados passam a integrar o Sicafi, como é conhecido o Sistema de Cadastro, Arrecadação e Fiscalização do órgão. Quando muito, a inclusão das multas no sistema leva um mês.
Neste caso, foi a combinação do processo de cobrança parado por tanto tempo, com a aceitação rápida do Bertin de salvar a “Operação Boi Pirata” que chamou a atenção.
Esta é só mais uma do governo petista.
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