terça-feira, 10 de março de 2009



Segurança para bandido


O carro da viúva do inspetor Félix Tostes
ficou com marcas de tiros Foto - Guilherme Pinto


RIO – Quando o inspetor Felix Tostes foi assassinado em 2007, alguém assumiu o seu lugar no comando da milícia que ele formou em Rio das Pedras, em Jacarepaguá.

Com isso, a sua sócia nos negócios passou a ser perseguida até que também sofreu um atentado há três meses atrás. A viúva Maria do Socorro Barbosa, uma “empresária” que agora tem garantias de vida e um carro da polícia lhe dá segurança, mas mesmo assim ainda reclama.

Ela diz que não entende porque os antigos “auxiliares” do seu marido hoje são os donos do patrimônio que por direito lhe pertence. “Eram apartamentos, lojas e terrenos que o Felix tinha, mas não estavam todos legalizados”, chora Maria do socorro. Além dos bens, ela diz que a milícia bloqueou sua comissão na TV comunitária e no campo de futebol. Diz que ficaram com tudo que era do Felix e ainda cobram pela sua segurança.

Mas a Maria do Socorro esquece que bandido é assim mesmo. Quem não está no comando, sofre.

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