segunda-feira, 2 de março de 2009

Para sempre lembrar Umberto Silva


RIO - A música brasileira perdeu um grande nome. Um dia ele falou: "Depois de sumir por três dias, volte sempre na quarta-feira de cinzas... Faça deste retorno, sem mágoas ou lamúrias, um amor maior..."

Assim você se dizia um folião do amor, com coração repleto de paz para vencer qualquer dor...

Pelo menos foi assim que ficou marcado em seu poema que fazia de você um folião, mas que sempre trazia de volta à casa, um amante de paixão...

Vai Umberto Silva... Sei que você está partindo feliz... Lembre-se que todo as quartas-feiras de cinzas serão eternamente suas...


Umberto Silva, com seu estilo romântico, compôs principalmente boleros e tangos. Em 1957, teve o samba "Vieram me contar", parceria com Ari Monteiro, gravado por Odete Amaral. No ano seguinte, Linda Batista gravou "Feijoada completa", parceria com Mary Monteiro. Em 1959 teve o bolero-mambo "Tormento", parceria com Zeca do Pandeiro, gravado na RCA Victor por Fernando Barreto. No ano seguinte, o bolero "Ninguém é de ninguém", parceria com Toso Gomes e Luis Mergulhão, foi gravado com grande sucesso por Cauby Peixoto na RCA Victor. No mesmo ano Fernando Barreto gravou o bolero-mambo "Noites de insônia", parceira com Toso Gomes. Em 1961 Cauby Peixoto gravou o samba-canção "Brigas", parceria com Toso Gomes. Em 1962 teve entre outras composições gravadas o bolero "Gota de carinho", parceria com P. Aguiar e A Pessanha, por Carlos José na Continental, "Vendaval", com Luis Mergulhão, por Albertinho Fortuna, "Disfarce", com Toso Gomes e Luis Mergulhão, por Francisco Petrônio na Continental, e a marcha "Brasil bi campeão", parceria com Lewis Jr, pelo Coro do Clube do Guri. No mesmo ano gravou com As Vocalistas os boleros "Onde andará", de William Duba e Paulo Aguiar, e "Vida minha", de Lourival Faissal. Um de seus mais constantes intérpretes foi Silvio Silva, que gravou entre outras, o tango "Razão de minha dor", parceria com Fausto Guimarães e o samba-canção "Felicidade para dois", parceria Wilson Falcão. Um de seus mais constantes parceiros foi Luis Mergulhão, com quem compôs, entre outras, o bolero "Ninguém é de ninguém" e o samba canção "Vendaval". Umberto Silva teve suas músicas gravadas, entre outros, por Cauby Peixoto, Silvio Silva, Carlos José, Linda Batista e Odete Amaral.
Mas o seu grande xodó, “Até quarta-feira” marcou a sua vida. E foi exatamente após está última quarta-feira de cinzas que ele nos deixou. Morre, mas deixa um grande legado, não só com suas composições, mas também, com seus filhos e netos, entre eles Robson, Jurema e Jussara que formaram um dos melhores grupos musicais da MPB, “Trio Ternura”.

5 comentários:

Anônimo disse...

Quando falamos em música brasileira, Umberto Silva está sempre na primeira linha. Aqui em Conservatória ele vai deixar uma grande lacuna.

Saudades.


Carmozina Lucas

Conservatória - Valença

Anônimo disse...

Esta foi uma perda muito grande para o cenário da MPB. Umberto foi aquele compositor qu não passou. Ele ficou na vida brasileira e para provar que não passou, deixou os filhos com a sua melodia e agora o neto Umberto, que como ele, só mostra talento com suas músicas.


Januário Filgueiras

Leme - Rio

Anônimo disse...

Umberto Silva, um nome para ser sempre lembrado.


Valdir

Conservatória - RJ

Anônimo disse...

Umberto Silva, um nome para ser sempre lembrado.


Valdir

Conservatória - RJ

Anônimo disse...

Umberto Silva, um nome para ser sempre lembrado.


Valdir

Conservatória - RJ