MUNDO
Gastos governamentais de Chávez disparam com estatizações
Funcionário cobre cartaz
de líder opositor antichavista
CARACAS - O pacote de Hugo Chávez foi anunciado num momento em que a economia venezuelana passa por grandes dificuldades não só por causa da crise global, mas também pelas políticas adotadas pelo governo. Nos últimos anos as estatizações em diversos setores e os programas sociais que mantêm alta a popularidade do presidente impulsionaram os gastos governamentais. Só o número de funcionários públicos dobrou de 1 milhão para 2 milhões.
Também a queda do preço do petróleo, que representa 90% da receita estatal, dificulta o cumprimento dos compromissos adquiridos nos tempos de bonança. O preço médio do petróleo venezuelano hoje é de US$ 37. O orçamento deste ano previa uma arrecadação com base no barril a US$ 60. Por seis meses autoridades venezuelanas negaram que fossem necessários ajustes nos projetos de Chávez, alegando que havia dinheiro suficiente nos cofres públicos para enfrentar as turbulências econômicas. O anúncio de que foi elaborado um novo orçamento com base no petróleo a US$ 40 é o primeiro sinal significativo de que Chávez compreendeu que a crise veio para ficar.
Mas Hugo Chávez, está tentando dar uma como resposta ao povo, uma posição de força. Resolveu mostrar ao povo que tem condições de enfrentar a crise econômica global e acelerou a implementação de seu projeto socialista. Elegeu o setor alimentício como o primeiro alvo das novas mudanças. O objetivo ele não esconde: controlar grande parte da cadeia produtiva venezuelana para impedir que as grandes empresas, os “capitalistas exploradores”, boicotem o avanço da revolução.
Seus métodos são a desapropriação de fazendas e indústrias, intervenções, ameaças e tabelamento de preços. “Os alimentos representam uma grande parcela do orçamento das famílias mais pobres, a base de apoio de Chávez”, disse ao Estado o economista venezuelano Maxim Ross, diretor de uma conceituada consultoria que leva o seu nome. “Elaborar um projeto para ampliar o controle da cadeia produtiva foi a fórmula encontrada pelo governo de Chávez para evitar que o descontentamento causado pela crescente inflação e pela escassez de alguns alimentos resulte em perda de votos”, completou.
Mas Hugo Chávez, está tentando dar uma como resposta ao povo, uma posição de força. Resolveu mostrar ao povo que tem condições de enfrentar a crise econômica global e acelerou a implementação de seu projeto socialista. Elegeu o setor alimentício como o primeiro alvo das novas mudanças. O objetivo ele não esconde: controlar grande parte da cadeia produtiva venezuelana para impedir que as grandes empresas, os “capitalistas exploradores”, boicotem o avanço da revolução.
Seus métodos são a desapropriação de fazendas e indústrias, intervenções, ameaças e tabelamento de preços. “Os alimentos representam uma grande parcela do orçamento das famílias mais pobres, a base de apoio de Chávez”, disse ao Estado o economista venezuelano Maxim Ross, diretor de uma conceituada consultoria que leva o seu nome. “Elaborar um projeto para ampliar o controle da cadeia produtiva foi a fórmula encontrada pelo governo de Chávez para evitar que o descontentamento causado pela crescente inflação e pela escassez de alguns alimentos resulte em perda de votos”, completou.
Um comentário:
O perigo é que Hugo é só uma experiência. Se tudo correr bem, outros vão fazer as mesmas coisas.
Norberto Villas
Cruzeiro - SP
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