sexta-feira, 6 de março de 2009

A injustiça é Federal




Gerson Tavares




Ontem realmente não dava para escrever. Eram muitas as manchetes para me tirar do sério. Me coloquei de "luto". E se estou de luto, minha preferência foi me recolher e em silêncio, pensar se ainda havia uma saida.

Mas hoje acordei com outro ânimo e resolvi escrever. Mas logo de saída vejo uma notícia sobre Justiça e que me deixa perplexo. Uma decisão da Justiça Federal do Rio me fez pensar um pouco antes de começar a escrever. A decisão em causa, acaba com a obrigatoriedade de aprovação dos bacharéis no já tradicional exame da Ordem dos Advogados do Brasil, a OAB.

Os bacharéis em Direito agora poderão advogar à vontade. Pelo menos foi esta a sentença publicada na segunda-feira passada no Diário Oficial, onde a juíza Maria Amélia Senos de Carvalho, da 23ª Vara Federal, onde deu ganho de causa a seis bacharéis reprovados na prova nacional da OAB.

A juíza alegou que há inconstitucionalidade na exigência e determinou que a entidade dos advogados perrmita que os bacharéis "reprovados" façam a incrição na Ordem e possam exercer a profissão.

Mas aqui cabem duas perguntas que não me deixam calar: "Será que a doutora Maria Amélia passou na prova da OAB? Quem foi que no passado, garantiu a sua aprovação na Ordem?

Com essas perguntas sem resposta, eu não vou continuar a escrever. Continuo com meu "direito de luto". Se no Direito a coisa não vai "direito", nas "minhas notícias" me dou o "direito" de greve.
Até segunda-feira, se "eles"deixarem.

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