segunda-feira, 13 de outubro de 2008

“Privatizar nunca”,
este era o grito de guerra do PT


Gerson Tavares


Sempre achei que tudo que é administrado por empresa particular é muito mais organizado que o que tem comando público. Você sempre é mais bem atendido, tem suas solicitações atendidas com mais presteza e com a garantia que alguém vai resolver o seu problema. Por isso sempre fui a favor das privatizações e não me arrependo cada vez que passo pelas estradas privatizadas. Pago pedágio, mas não preciso pagar mecânico para resolver os problemas que são causados pelos buracos das estradas que deveriam ser conservadas pelos governos. Governos sim, seja federal, estadual ou municipal, que não estão nem aí para conservação das estradas e ruas.

Mas sempre encontrei uma turma que se dizia de “esquerda” que sempre diziam que eu estava ao lado dos governos que queriam vender o país. Eu estava ao lado dos governantes que estavam loteando o Brasil e que depois iria me arrepender, mas já seria tarde.

Agora, os governos de “direita” saíram do comendo e os “esquerdistas” assumiram, sumiram aqueles defensores da estatização. O grande “líder de esquerda” Lula, que tanto se bateu contra a privatização, depois de algumas pequenas investidas, cedendo uma coisinha aqui, outra ali, vai dar o passo mais largo em se tratando de privatizar. Numa resolução a União propõe a Lula à inclusão dos aeroportos Tom Jobim e de Viracopos no plano de desestatização.

Até o fim de janeiro de 2009 serão apresentados os estudos da ANAC e do BNDES ao governo Lula para, como eles diziam, “entregar o país a essa corja de exploradores”. E agora, será que os atuais governantes mudaram o pensamento ou mudaram a sua ética? Isto, se por acaso, em algum tempo, eles souberam o que é ética.

2 comentários:

Anônimo disse...

É fácil falar, o difícil é fazer. Ser do contra é mole, o duro é ser do governo e continuar com a mesma ladainha. Essa turma do PT só quer mesmo é comer enquanto pode.

Venceslau Louzada
Ponte Nova - MG

Anônimo disse...

Lula nunca foi contra nada. ele queria era uma boca e QUE BOCA ele arranjou, hen?

Lucinda Viveiros de Castro
Copacabana Rio