terça-feira, 14 de outubro de 2008

Desculpe Romário, mas vou usar: O “cara” entrou no ônibus agora e já quer ficar na janela


Gerson Tavares


Sonhar não custa nada. De devaneio em devaneio, o poeta cria um mundo fantástico. Mas falando de poeta, tudo bem, em seus sonhos o mundo se sente melhor. Mas tem gente que não pode sonhar em serviço e não estou falando de vigilante noturno. Estou falando de pessoas que se fazem participantes de um comando, e pior, de um comando de um país.

Ontem, o ministro do Futuro (qual será este futuro?), Mangabeira Unger, afirmou que o governo federal irá reconstruir o Exército por meio do Plano Nacional de Defesa, que deverá ser lançado no dia 15 de novembro. Ainda em sua afirmação, o plano ainda não prevê a fonte de custeio, mas pretende investir nas “tecnologias mais avançadas”.

Gente, este senhor, que mal sabe falar o português, que não sabe a realidade brasileira, falou: “Nós queremos que o Exército vire todo ele uma vanguarda. Isso significa reconstruir todo o Exército”. Esta afirmação do Unger aconteceu depois de discutir o tema com industriais na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. E foi além: “E essa reconstrução tem também implicações tecnológicas, que vão desde instrumental, até as tecnologias mais sofisticadas”.

E por aí foi o moço, sonhando e tentando mostrar que um país que já dispensa os seus jovens do serviço militar por falta de verba até para alimentação, vai, de uma hora para outra, fazer um “novo Exército”. E quando questionado sobre a fonte de recursos para colocar o plano em execução, o nobre brasileiro-americano disse que a fase para tratar de dinheiro não é agora e que sua função é propor um rumo: “Primeiro é preciso debater as estratégias e depois as implicações orçamentárias. A estratégia de defesa não é uma peça orçamentária”.

Quer saber Mangabeira: “Vai roubar pra ser preso!”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse moço não sabe nem falar e ainda acha que pode decidir. Êta governinho dos infernos.

Vicente Pinheiro

Japeri Rio