Tem bandido rindo à toa
Gerson Tavares
Pode ser até que não
tenha sido tramado, mas da cabeça desses “políticos-bandidos” eu tenho certeza
que só sai o que não presta. E agora, olhando bem o que irá acontecer daqui para
frente na Suprema Corte, aquela decisão planejada pelo Celso Mello, de
recomeçar julgamento de “bandidos condenados” só porque eles fazem parte deste
“desgoverno” que está fazendo grassar pelo País essa roubalheira desenfreada,
já tenho certeza que esta sacanagem, tem nome e sobrenome.
Aquela decisão do
Supremo Tribunal Federal de permitir o novo julgamento a partir do acolhimento
dos embargos infringentes pode beneficiar réus de 306 ações penais que se
arrastam na Corte e que estão sem previsão de conclusão. Claro que onde tem
“político-bandido”, também tem “advogado-bandido”. Então, esses advogados de
defesa já se empolgaram com a possibilidade de lançar mão de mais recursos.
Assim, alguns dos ministros atuais e ex-integrantes do STF revelaram que estão apreensivos
com o "efeito dominó" daquele ato de Celso Mello.
E é o ministro Marco
Aurélio de Mello que fala: "Em outros casos, o efeito que se terá é esse
mesmo, o efeito dominó". Marco Aurélio votou contra os infringentes para o
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e outros 11 condenados. E ele vai mais
além quando diz: "Persistindo a atual composição (do STF), a maioria de
seis (ministros) vai confirmar o entendimento segundo o qual cabem os
infringentes toda vez que o acusado tiver quatro votos a favor. E depois
reclamam que a Justiça é morosa, não é?".
E entre os réus que
poderão ser beneficiados com a possibilidade de ingressar com esse tipo de
recurso estão “políticos-bandidos” como os deputados Paulo Maluf, do PP/SP, Eduardo Azeredo, do PSDB/MG, e ainda os senadores Fernando Collor de Mello, do PTB/AL,
e Jader Barbalho, do PMDB/PA, que respondem ações por crimes. Se olharmos bem a
lista, vamos ver que todos são bandidos de primeira linha.
A aprovação dos
infringentes, recurso que permite uma reavaliação da condenação por meio de um
novo julgamento, com novo relator, no julgamento do mensalão foi sacramentada com
o voto do ministro Celso de Mello, decano de uma Corte dividida, desempatou a
contenda em seis a cinco a favor dos embargos infringentes.
Mas além das 306 ações
penais, atualmente no Supremo há 533 inquéritos criminais cujos réus são
deputados, senadores ou ministros, que desfrutam do foro privilegiado. São
investigações que podem se transformar em ações penais originárias (que
tramitam no STF por causa do foro especial de pelo menos um dos réus) caso as denúncias
sejam aceitas pela Corte.
Realmente este
“decano”, “deu um cano” na população brasileira e como dá para ver no número de
bandidos que têm foro privilegiado, só tem bandido nos três poderes da
República, claro, incluindo aí o Celso Mello.
Um comentário:
Tem nomes e sobrenomes. O primaz dos roubos chama-se Luiz Ignácio da Silva, mas podem chamar de Lula que ele também atende. E o chefe dos golpes judiciais agora já sambemos que é o mais antigo dos ministros do STF, o Celso de Mello.
Com uma quadrilha tão qualificada assim, ou o povo vai para as ruas, ou então, adeus Brasil.
Betim - MG
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