Libra
passada nos “cobres”

Mas
como este governo “nacionalista” que ainda transita por aqui, o primeiro leilão
do pré-sal ofertou a área de Libra, situada a 183 km da costa do Rio de
Janeiro. E tudo isso acontece depois de cinco anos da descoberta da camada
pré-sal, que foi feita pela Petrobras.
E
agora, com este leilão, o governo coloca em marcha a exploração do petróleo de
acordo com o novo “regime de partilha”. Por lei, que por coincidência, feita
pelo próprio governo, a Petrobrás terá participação mínima de 30% no consórcio
que irá explorar a área.
O
gigantesco prospecto de Libra é o maior do pré-sal e seu potencial de óleo
recuperável pode se aproximar dos 12 bilhões de barris. A rodada deverá
arrecadar quase o dobro do que já foi pago em todas os leilões realizados no
País até hoje. O bônus de assinatura de Libra custará R$ 15 bilhões, contra R$
8,9 bilhões acumulados desde a primeira rodada, em 1999. Às vésperas do leilão,
os ânimos começaram a esquentar e uma greve convocada pela Federação Única dos
Petroleiros (FUP), contrária à licitação, paralisou refinarias, plataformas e
centro de distribuições da Petrobrás em 16 Estados desde a semana passada.
Mas
o leilão aconteceu e o consórcio vencedor foi o único a apresentar proposta.
Será que isso seria natural se não fosse “carta marcada”? E como “o Petróleo já
foi nosso”, o consórcio “vencedor” é formado pelas chinesas CNOOC (10%) e CNPC
(10%), pela francesa Total (20%), pela anglo-holandesa Shell (20%) e pela
Petrobrás (10%). E como pela lei, a Petrobrás já tinha 30% de participação,
foram assim totalizados os 100% e o Brasil só tem 40%, ficando assim com a
minoritária, já que o consórcio tem 60%.
Agora
aqui cabe uma pergunta que a Dilma não deve ter a resposta: “A Educação e a
Saúde vão receber aqueles tão decantados 100% do total ou só dos 40% da
Petrobras?”.
Mas
eu acho que sei a resposta: “Educação e Saúde que se dane e o povo, que
morra!”.
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