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“Revolução
sem rumo pode dar em nada,
o que seria frustrante”
Sociólogo
Francisco de Oliveira sabe o que diz
Ele sabe o que fala,
pois já foi um petista de primeira linha, mas que descobriu cedo que o partido
e tão enganador como tantos que aí estão. Ele diz que as manifestações deste
mês de junho serviram para "desmascarar" o PT como o partido das
transformações, mas a ausência de direção pode impedir que os protestos tenham
um legado duradouro.
Esta é a avaliação do
sociólogo Francisco de Oliveira, de 80 anos, professor emérito da USP, que se
tornou um crítico ácido do PT após romper com o partido, logo no começo do
governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (2003-2010).
E ele fala: “Estou
surpreso por duas razões. Em primeiro, o povão em geral demonstrou uma
capacidade e uma iniciativa que ninguém acreditava, nem nós. Isso é promissor
do ponto de vista brasileiro. Nunca houve nada parecido pela amplitude no país.
É uma experiência realmente nova na política de massas do Brasil, realmente
nova. Todo mundo se pergunta no que isso vai dar. Os otimistas diriam que ‘vai
dar numa revolução’, mas é difícil. Uma revolução, nos casos conhecidos, sempre
teve direção. Essa não parece ter. Então pode dar em nada, o que seria muito
frustrante”.
Ainda bem que ele
descobriu rápido que o partido não era nada daquilo que diziam e então resolveu
se afastar. Seria bom que ouvissem o Francisco e só assim já poderíamos
encontrar um nome de direção.
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