sexta-feira, 5 de julho de 2013

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“Revolução sem rumo pode dar em nada, 
o que seria frustrante”








Sociólogo Francisco de Oliveira sabe o que diz





Ele sabe o que fala, pois já foi um petista de primeira linha, mas que descobriu cedo que o partido e tão enganador como tantos que aí estão. Ele diz que as manifestações deste mês de junho serviram para "desmascarar" o PT como o partido das transformações, mas a ausência de direção pode impedir que os protestos tenham um legado duradouro.

Esta é a avaliação do sociólogo Francisco de Oliveira, de 80 anos, professor emérito da USP, que se tornou um crítico ácido do PT após romper com o partido, logo no começo do governo do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (2003-2010).

E ele fala: “Estou surpreso por duas razões. Em primeiro, o povão em geral demonstrou uma capacidade e uma iniciativa que ninguém acreditava, nem nós. Isso é promissor do ponto de vista brasileiro. Nunca houve nada parecido pela amplitude no país. É uma experiência realmente nova na política de massas do Brasil, realmente nova. Todo mundo se pergunta no que isso vai dar. Os otimistas diriam que ‘vai dar numa revolução’, mas é difícil. Uma revolução, nos casos conhecidos, sempre teve direção. Essa não parece ter. Então pode dar em nada, o que seria muito frustrante”.


Ainda bem que ele descobriu rápido que o partido não era nada daquilo que diziam e então resolveu se afastar. Seria bom que ouvissem o Francisco e só assim já poderíamos encontrar um nome de direção.

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