O “Falcão” resolveu voar
mais baixo
Gerson Tavares
O presidente nacional
do PT, Rui Falcão, sabe que tudo pode acontecer de hoje para amanhã já que
muita lama ainda correra por debaixo dessa ponte. Foi então que decidiu cancelar
o lançamento da sua candidatura à reeleição à presidência da sigla e,
simultaneamente, ampliou a reunião da Executiva da sigla para permitir a
participação de dirigentes estaduais. O motivo são as manifestações de rua que
chacoalham a política nacional.
Falcão que havia sido
pressionado por integrantes do partido, que condenaram a convocação que ele fez
à militância petista para que saísse às ruas, nas manifestações do Movimento
Passe Livre. Afinal, na véspera, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad,
decidira abaixar a tarifa de ônibus na capital.
O PT vinha sendo
hostilizado nas manifestações por defensores do "sem partido" que
participavam dos atos de rua. Mesmo dizendo que o partido não participava das
manifestações, foram avistados alguns segmentos, como a Juventude do PT, mas dizem,
sem qualquer orientação da direção nacional.
Mas chegou um momento
que, após a conclamação de Falcão, em São Paulo, petistas foram às
manifestações às dezenas, em pequenos grupos. Mas por onde se infiltravam, eram
fortemente hostilizados. Alguns chegaram mesmo a ser agredidos pelos
manifestantes que não queriam infiltrações de baderneiros.
E como eles não
conseguiam perturbar os manifestantes, o presidente do PT paulista, Edinho Silva,
criticou a direção nacional e disse que a convocação para as ruas fora "um
erro" Desde então, Rui Falcão tomou “doril” e sumiu.
Até mesmo o computador,
dizem, ele desligou. Tuiteiro contumaz, quase não frequentou o microblog nos
últimos dias. Sumiu e nem entrevista quis dar. Apenas ao jornal O Globo, ele
falou para dizer que desmarcara o lançamento de sua candidatura por preferir continuar
concentrando a atenção e a da militância no acompanhamento do momento político nacional.
Mas do modo como a coisa
vai, o PT deverá se retirar do cenário político por um bom tempo e a Dilma
poderá voltar a estudar e fazer o seu mestrado e doutorado que ela nem mesmo
começou.
isto se é que ela tem
condição para isso, porque nunca alguém viu um único diploma da presidente. Quer dizer, ela tem dois; um de presidente da República e outro, este, que ela coloca em destaque, de guerrilheira formada pelas Farcs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário