Barbosa
acusa Lewandowski de 'deslealdade'
Joaquim
Barbosa
mostrou a que veio
O
tempo fechou e o bate-boca entre ministros já é prenuncio que o caldo vai
entornar. O julgamento do “mensalão” já começou em clima de enfrentamento, ficando
claras as divergências que estão separando o relator do processo, ministro
Joaquim Barbosa, e o revisor, Ricardo Lewandowski.
Mal
iniciou a sessão, quando era discutido o pedido de Márcio Thomaz Bastos, aliás,
sempre o Márcio Thomaz Bastos para criar problemas, e o pedido que ele fez foi para
desmembramento do processo e Joaquim Barbosa acusou o colega Ricardo, que
votava favoravelmente ao pedido, de ser desleal.
Porque Barbosa,
de imediato, votou pela rejeição do pedido, mas o Lewandowski discordou e falou
que votaria pelo acolhimento da questão de ordem da defesa.
E foi esse acolhimento a gota d’água que faltava e Barbosa, que ficou muito irritado
falou: "Dialogamos ao longo desse processo e me causa espécie Vossa
Excelência se pronunciar pelo desmembramento agora quando poderia ter sido
feito há sete meses. Poderia ter trazido em questão de ordem". E
completou: "É deslealdade".
O
Ricardo, como o revisor que ficou de posse do processo por muitos meses, rebateu: "Eu como revisor ao longo
do julgamento farei valer meu direito de me manifestar. É um termo um pouco
forte que Vossa Excelência usou e já esta prenunciando que o julgamento será
tumultuado".
Ao
defender a competência do STF para julgar os 38 réus, Joaquim Barbosa lembrou
que isso já foi alvo de decisão da Corte: "Nós precisamos ter rigor em
fazer as coisas nesse país. O mais alto tribunal do país já decidiu longamente
essa questão. Não vejo razão. Parece irresponsável voltar a discutir essa
questão".
Este
pedido de desmembramento, foi feito pelo advogado Márcio Thomaz Bastos, ele que
deixou de defender o “Carlinhos Cachoeira”, não poderia ficar sem um bandido rico para defender e então está lá no STF defendendo o ex-diretor do Banco Rural José
Roberto Salgado, que é acusado de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro,
evasão de divisas, gestão fraudulenta de instituição financeira.
E
como já está tudo pensado pelo comando da quadrilha, a proposta é que dos 38
réus, só os três deputados seriam julgados pelo STF. todos os demais seriam
submetidos aos tribunais de origem.
Na
avaliação do atual “advogado de porta de cadeia e ex-ministro”, se não houver o
desmembramento, o STF estará privando os réus sem foro de direitos fundamentais
do cidadão: o de ser julgado por seu juiz natural e o de poder recorrer das
decisões.
Após
a troca de farpas, Barbosa deixou o plenário por 25 minutos enquanto Lewandowki
defendia o desmembramento.
Márcio
Thomaz Bastos deixou a defesa do “Carlinhos Cachoeira”, quando levaria uma
grana de respeito, já que falam em R$ 15 milhões. Pelo que dá para notar, para que agora defenda essa causa, o Lula deve estar pagando muito mais.
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