terça-feira, 8 de maio de 2012


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Candidato sem padrinho tenta
romper forma de indicação





Eduard Bittencourt Carvalho
saiu sujo do TCE



Já que a cadeira que foi ocupada até 1.º de abril pelo conselheiro Eduard Bittencourt Carvalho, que por suspeita de enriquecimento ilícito, foi aposentado aos 70 anos de idade, o agente da fiscalização financeira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos Renato Böttcher, busca apoio na Assembleia Legislativa de São Paulo e também nas redes sociais pela internet.

Ele está espremido entre dois candidatos que têm como trunfo padrinhos políticos de grande influência e ele, que está brigando sozinho, está fazendo uma peregrinação pelo Palácio 9 de Julho, sede do maior Legislativo estadual do país. Lá, Böttcher já visitou 74 dos 94 deputados.

Os outros que postulam a vaga de conselheiro do TCE são o deputado estadual Jorge Caruso, líder do PMDB na Assembleia, e o deputado federal Dimas Ramalho (PSDB).

O primeiro tem a simpatia e o apoio declarado do deputado Campos Machado, líder do PTB na Casa. Já Ramalho é o preferido do Palácio dos Bandeirantes.

Em meio ao embate dos dois candidatos que levam nítida vantagem, Böttcher está correndo por fora e já tem alguns parlamentares que defendem sua nomeação.

Vamos ver como será a decisão e esperamos que seja honesta, se isso não é pedir demais. 

4 comentários:

Anônimo disse...

A imprensa deve ser a maior aliada desse agente da fiscalização financeira - Dr. Marcos Renato Böttcher - porque a decisão honesta, sem dúvida, necessariamente tem de ser a sua indicação. Os outros candidatos, embora sejam excelentes deputados, não preenchem os requisitos impostos pela Constituição Federal para investidura no cargo de Conselheiro.

Bruna disse...

O Tribunal de Contas, como toda Administração Pública, deve ser tratado com seriedade. Numa República, é inexplicável, a batalha travada na Assembleia Legislativa para emplacar um Deputado no TCE. Eles precisam dizer em público porque querem a vaga de Conselheiro, abandonando milhares de eleitores que neles votaram. É absurdamente lamentável.

Orlando disse...

Por que Deputados e apadrinhados políticos querem tanto a vaga de Conselheiro no TCE? A indicação de políticos ou de apadrinhados do Executivo prejudica o interesse público, por permitir a existência de um Órgão que consome recursos públicos e não cumpre com seu dever.

Antônio disse...

Não há nenhum problema no fato de um Deputado assumir o cargo de Conselheiro de Tribunal de Contas, DESDE QUE deixe de fazer política partidária, hipótese remotíssima. Precisa, também, ser um Deputado preparado, que preencha os requisitos para investidura no cargo. A Constituição Federal estabelece aludidos requisitos.