Doar sangue é salvar
vidas
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Janeiro
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Candidato
sem padrinho tenta
romper forma de indicação
Eduard Bittencourt Carvalho
saiu sujo do TCE
Já que a cadeira que
foi ocupada até 1.º de abril pelo conselheiro Eduard Bittencourt Carvalho, que
por suspeita de enriquecimento ilícito, foi aposentado aos 70 anos de idade, o agente
da fiscalização financeira do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Marcos Renato
Böttcher, busca apoio na Assembleia Legislativa de São Paulo e também nas redes
sociais pela internet.
Ele está espremido
entre dois candidatos que têm como trunfo padrinhos políticos de grande
influência e ele, que está brigando sozinho, está fazendo uma peregrinação pelo
Palácio 9 de Julho, sede do maior Legislativo estadual do país. Lá, Böttcher já visitou
74 dos 94 deputados.
Os outros que postulam
a vaga de conselheiro do TCE são o deputado estadual Jorge Caruso, líder do
PMDB na Assembleia, e o deputado federal Dimas Ramalho (PSDB).
O primeiro tem a
simpatia e o apoio declarado do deputado Campos Machado, líder do PTB na Casa. Já
Ramalho é o preferido do Palácio dos Bandeirantes.
Em meio ao embate dos
dois candidatos que levam nítida vantagem, Böttcher está correndo por fora e já
tem alguns parlamentares que defendem sua nomeação.
Vamos ver como será a
decisão e esperamos que seja honesta, se isso não é pedir demais.
4 comentários:
A imprensa deve ser a maior aliada desse agente da fiscalização financeira - Dr. Marcos Renato Böttcher - porque a decisão honesta, sem dúvida, necessariamente tem de ser a sua indicação. Os outros candidatos, embora sejam excelentes deputados, não preenchem os requisitos impostos pela Constituição Federal para investidura no cargo de Conselheiro.
O Tribunal de Contas, como toda Administração Pública, deve ser tratado com seriedade. Numa República, é inexplicável, a batalha travada na Assembleia Legislativa para emplacar um Deputado no TCE. Eles precisam dizer em público porque querem a vaga de Conselheiro, abandonando milhares de eleitores que neles votaram. É absurdamente lamentável.
Por que Deputados e apadrinhados políticos querem tanto a vaga de Conselheiro no TCE? A indicação de políticos ou de apadrinhados do Executivo prejudica o interesse público, por permitir a existência de um Órgão que consome recursos públicos e não cumpre com seu dever.
Não há nenhum problema no fato de um Deputado assumir o cargo de Conselheiro de Tribunal de Contas, DESDE QUE deixe de fazer política partidária, hipótese remotíssima. Precisa, também, ser um Deputado preparado, que preencha os requisitos para investidura no cargo. A Constituição Federal estabelece aludidos requisitos.
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