terça-feira, 1 de maio de 2012


Dia do trabalhador



O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio, não só no Brasil, mas em vários países do mundo. É feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios.

A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicago, nos Estados Unidos. No dia 1º de maio daquele ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos Estados Unidos uma grande greve geral dos trabalhadores.

Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.

Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.

Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.

Dois fatos importantes estão relacionados a esta data. Em 1º de maio de 1940, o presidente Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer), coisa que parece estar esquecida no fundo da gaveta da mesa presidencial.

E em 1º de maio de 1941, foi criada a Justiça do Trabalho, destinada a resolver questões judiciais relacionadas, especificamente, as relações de trabalho e aos direitos dos trabalhadores.

Depois disso, pseudos trabalhadores começaram a deturpar, não só a palavra, mas também a função. Descobriram que para ser trabalhador não precisa trabalhar e sim fingir que um dia trabalhou. Foram criados os sindicatos que viraram cabides de empregos. Quando um “trabalhador vagabundo” quer se dar bem, vai dirigir um sindicato.

E assim que o Brasil está vendo o falso trabalhador ganhar terreno e pisar na cabeça do “verdadeiro trabalhador”.

Mas um dia, o trabalhador de verdade, vai vencer essa luta contra esses “vagabundos de plantão”.

Tenho dito.


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