quarta-feira, 9 de junho de 2010


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09 de junho de 2010, quarta-feira.

Dia do Tenista

Embora a origem do tênis não ser clara, muitos acreditam que o tênis foi inventado em 1873 pelo Major Walter Clopton Wingfield, um oficial britanico. Embora Wingfield reivindicar que o modelo do jogo, que ele chamou Sphairistiké (jogando uma bola), muitas autoridades acreditam que ele adaptou os princípios de um jogo popular inglês de tênis de quadra, raquetes squash, e badminton, que hoje já um esporte olímpico.

*Num dia como hoje, no ano de 1911, que nascia Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, que mais tarde transformou-se no grande ator, Paulo Gracindo.

Paulo Gracindo se considerava alagoano, pois foi viver em Maceió ainda bebê. Sonhava ser ator, o pai era um obstáculo, e lhe dizia No dia em que você subir a um palco, saio da plateia e te arranco de lá pela gola. Paulo Gracindo respeitou a proibição até a morte do pai. Aos vinte anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, dormiu na rua e passou fome. Investiu num namoro com a filha de um português para entrar no grupo de teatro de maior prestígio da época, o Teatro Ginástico Português.

Batizado Pelópidas Guimarães Brandão Gracindo, no palco mudou o nome: Uns me chamavam de Petrópolis, outros de Pelopes. A empregada me chamava de Envelope. Num dos primeiros trabalhos, a personagem de Gracindo ficava dois minutos no palco, o que levou um crítico a fazer o seguinte comentário: De onde veio esse rapaz que não faz nada e aparece tanto? Participou das maiores companhias teatrais dos anos 30 e 40.

Fez sucesso na Rádio Nacional, apresentando o Programa Paulo Gracindo. Com a radionovela “O Direito de Nascer”, encantou no papel de Alberto Limonta e no programa de rádio “Balança mas Não Cai” interpretou, com Brandão Filho, o quadro do Primo Pobre e Primo Rico.

Na televisão fez personagens inesquecíveis, como o Tucão da telenovela “Bandeira 2” (1971), o Coronel Ramiro Bastos em “Gabriela” (1975), o João Maciel de “O Casarão” (1976), o padre Hipólito de “Roque Santeiro” (1985) e o “Primo Rico”, no humorístico “Balança mas Não Cai” que chegou a televisão. Mas, o mais marcante foi o prefeito Odorico Paraguaçu, de “O Bem Amado” de Dias Gomes (1973; 1980-1984). Em 1990, atuou em “Rainha da Sucata” como o Betinho (Alberto Figueiroa), nas quais tinha um bordão que ficou muito conhecido, o famoso "coisas de Laurinha!".

No cinema fez poucos filmes, mas foi um dos atores preferidos da geração do Cinema Novo. Fez um papel em “Terra em Transe”, de Gláuber Rocha. Mas Gracindo achava a sétima arte complicada demais: “É coisa de chinês”, dizia ele.

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