Primeiro de maio, dia da mentira

Gerson Tavares
O dia primeiro de maio já teve a sua historia contada por muitos trabalhadores. Lembro quando o Estádio de São Januário, na cidade do Rio de Janeiro, a capital do país, ficava engalanado neste dia e ali, o presidente Getúlio Vargas fazia o seu pronunciamento aos “Trabalhadores do Brasil”.
Mas os tempos passaram e os homens mudaram. Hoje o trabalhador já está em outra. Quando você escuta falar em trabalhador vem logo uma dúvida: Será ele trabalhador pelo que faz em sua “profissão” ou pelos “acertos” em seu “sindicato”?
No sábado passamos por mais uma mostra do que é ser trabalhador nesses dias de “governo dos trabalhadores”. Lula, o “metalúrgico dos poucos anos”, fez vários comícios levando ao seu lado a sua “reserva” Dilma Rousseff. Não sei se vocês já pararam para ver que os trabalhadores hoje em dia tem varias “centrais únicas”, como se sindicato precisasse de mais de um comando.
Depois da CUT, a primeira “central única dos trabalhadores” a surgir com a desculpa de comandar os sindicatos e que deu mais espaço para os “malandros” e um ótimo resultado para o bolso dos seus “diretores”. Depois outras foram surgindo e todas elas, “únicas”. E o dia primeiro de maio de 2010, ano de eleição, foi uma maratona para Lula e sua “reserva” Dilma, que tiveram que correr o dia todos indo de um comício para outro, na CUT para CGTB, da CTB para UGT, da Força Sindical para Nova Força e assim correndo atrás dos votos de todos os desavisados trabalhadores que em outubro estarão votando nas eleições 2010.
Até que isso não seria errado, pois se o Lula corre atrás de dar continuidade aos seus desmandos, ele tem todo o direito de fazer com que votem na sua “reserva”, a única, aí única mesmo, que se eleita irá manter debaixo do tapete todos os trambiques de oito anos de desvairados “companheiros camaradas”.
Mas é aí começam a meter a mão no bolso do povo. O governo Lula deu um milhão, setecentos e vinte mil reais às “centrais únicas dos trabalhadores” para prepararem os comícios de primeiro de maio para fazer campanha para Dilma, a “reserva” do Lula.
Eu posso garantir que não autorizei ninguém a meter a mão no meu dinheiro, mas Lula, como grande “ditador”, foi quem mandou. Daí, eu só encontro uma solução: “Pare o mundo que eu quero descer!”.
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