sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A realidade do Real



Gerson Tavares


Lá se vão quinze anos que o dinheiro brasileiro se estabilizou. Realmente a população passou na viver uma nova “era” com um dinheiro que se mostrava valoroso. A oposição da época, com Lula no comando, gritava, esperneava e o Real seguia o seu caminho sem perder o seu valor.

Os tempos mudaram, o governo mudou e o Real permaneceu alí, firme. A oposição, que virou situação até tentou dizer que a economia era fruto de sua equipe econômica. Mas como tudo que aconteceu no governo Lula sempre teve uma só razão e que foi dar seguimento aos passos do ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, existe um certo silêncio quando eles lembram que o ministro daquela época era o Fernando Henrique.

Mas depois de sete anos de governo, com o Lula tendo que engolir em seco o “bom” Real, agora sua equipe resolveu dar uma “guinada” de 180º no dinheiro. E foi pensando na guinada, que Guido Mantega resolveu que em 180 dias as notas de R$ 50 e de R$ 100 vão ser modificadas. Vão ter tamanhos diferentes e com tons de cor diferentes também das atuais. Depois, um depois que deverá chegar no ano de 2012, as notas dos outros valores também sofrerão modificações e o custo da “brincadeira” será de R$ 380 milhões por ano aos cofres públicos.

E é ai que a “porca torce o rabo”. Será tirado dos cofres públicos um valor maior que os de hoje, lá pela casa de 25% a 28% para reposição de cédulas.

E assim, vai ser extraída do cofre uma boa “grana”, mas o dinheiro circulante vai continuar a ser o “Real” do governo Itamar e do ministro FHC.

Pelo visto, esta cruz os petistas vão ter que levar pelo resto do governo.

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