Gerson Tavares
Foi de calma aparente o dia das eleições no Rio de Janeiro. Com a medida do Supremo de não cassar candidaturas dos “safardanas fichas sujas”, muitos estiveram por aí, cassando votos como podiam. Mesmo dentro de presídio de segurança máxima, a “Carminha”, que faz parte de uma quadrilha de bandidos que tomou de assalto comunidades de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, foi muito bem votada e eleita. Tem um tal de “Girão” que também se elegeu. Ele, além de sargento bombeiro é miliciano, fato que o torna um marginal. O “Nadinho”, dono da milícia de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, é acusado de matar um policial militar em 2007, foi bem votado e ficou em nono lugar no DEM. Ainda temos o Deco, acusado de homicídios, mas que com pouco mais de doze mil votos, deve ficar de fora da Câmara porque o seu partido, o PR, só vai fazer duas cadeiras.
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Mesmo com o TER fazendo a sua parte,
eles abusaram
Em compensação, lá na Rocinha, a maior favela do Rio, durante todo o domingo, dava para ver o aparato para eleger o candidato do “dono” do morro. Com intimidação a eleitores, violência contra a imprensa, tudo isso, diante dos militares que lá estavam. Militares que não impediram que traficantes armados, rendessem dois fotógrafos que registravam a movimentação de mais de sessenta cabos eleitorais do candidato “Claudinho da Academia”, do PSDC. Pois bem, este “Claudinho”, vestiu seus cabos eleitorais com camisas amarelas e ditava ordens na Rocinha.
E agora, já há quem diga que a Câmara de Vereadores da cidade do Rio de Janeiro deverá muito breve mudar o seu endereço para o bairro do Gericinó. Será a mais nova filial da “Bangu 8”. Dizem que o que tem numa unidade não faz muita diferença daquilo que terá na outra, depois de primeiro de janeiro.
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