segunda-feira, 11 de junho de 2012


A desinformação é uma “merda”

Gerson Tavares
 


Não é novidade para ninguém que agosto é o mês do Cachorro Louco, o mês da Bruxa na Aviação e das fantásticas Noites do Terror. Em contrapartida é agosto também o mês com o maior número de simpatias e superstições em todo o mundo.

Mas por quê? Qual a verdadeira origem destas simpatias e superstições? Veja aí algumas histórias e curiosidades sobre o mês de Agosto no Brasil e em outros países.
Segundo a história, foram os romanos que, em homenagem ao imperador Augusto Cezar, resolveram chamar o oitavo mês do ano de “agosto”.

Como Augusto Cezar era o “cara” da época, pois estava conseguindo grandes vitórias, como exemplo a conquista do Egito, ela já não queria ficar atrás do imperador Júlio César, que já havia sido homenageado com o mês de “julho” e acabou decidindo que o “seu” mês também teria 31 dias.

Mas também foi entre os romanos que o mês de agosto começou a ser considerado azarento. Outros países também começaram a temer o “agosto” e em Portugal o medo deste mês surgiu no período das grandes navegações, que duravam muitos meses e até anos. As mulheres portuguesas não casavam nunca no oitavo mês, porque era nessa época que os navios das expedições saíam à procura de novas terras. Daí, casar em agosto significava ficar sozinha e às vezes sem lua de mel. Algumas até ficavam viúvas.

Então vamos falar de Brasil, que por influência dos portugueses, essa crença chegou e se espalhou. Daí o dito popular “Casar em Agosto traz desgosto”.  E tem também aquela onda de que os cachorros contraem a raiva nesse mês. Daí o nome de “mês do cachorro louco“.

Pois não é que o “pai dos pobres”, Getulio Vargas suicidou-se no dia 24 de agosto de 1954 com um tiro no coração, em seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi um dos mais controvertidos políticos brasileiros do século XX. Sua influência se estende até hoje. A sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

E foi também num mês de agosto Jânio Quadros deu fim ao seu mandato de presidente da República. Janio condecorou, no dia 19 de agosto de 1961, com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, o guerrilheiro argentino Ernesto Che Guevara, que fora um dos líderes da revolução cubana e era ministro daquele país. Jânio havia feito um pedido de clemência a Guevara e foi atendido com a libertação de mais de vinte sacerdotes que estavam presos em Cuba, que estavam condenados ao fuzilamento e todos foram exilados na Espanha.

A outorga da condecoração foi aprovada no Conselho da Ordem por unanimidade, inclusive pelos três ministros militares. As possíveis consequências desse ato foram mal calculadas por Jânio. Sua repercussão foi a pior possível e os problemas já começaram na véspera, com a insubordinação da oficialidade do Batalhão de Guarda que, amotinada, se recusava a acatar as ordens de formar as tropas defronte ao Palácio do Planalto, para a execução dos hinos nacionais dos dois países e a revista. Só a poucas horas da cerimônia, já na manhã do dia 19, conseguiram os oficiais superiores convencer os comandantes da guarda a se enquadrar. A oposição aproveitou-se desse mero ato de cortesia, feita a um governante que havia prestado um favor ao Brasil, para transformá-lo em tempestade num copo d'água.

Os dias nebulosos seguiram e na tarde de 25 de agosto, Jânio Quadros, para espanto de toda a nação, anunciou sua renúncia, que foi prontamente aceita pelo Congresso Nacional. Especula-se que talvez Jânio não esperasse que sua carta-renúncia fosse efetivamente entregue ao Congresso. Pelo menos não a carta original, assinada, com valor de documento. E o “Repórter Esso”, o grande noticiário da época, atribuiu a renúncia de Jânio à "forças ocultas", frase esta que Jânio não usou, mas que entrou para a história do Brasil e que muito irritava Jânio, quando perguntado sobre ela.

Outros acontecimentos de “agosto” marcaram a política brasileira e Lula já está fazendo parte dessa força maligna do “mês do cachorro louco”.

O ex-presidente mostrando que acredita até nas mentiras que, muitas vezes até ele mesmo inventa, e por isso que não checou a veracidade dos boatos que seus parceiros andaram espalhando sobre o ministro Gilmar Mendes.

Quis negociar a troca de “favores escusos” se atrapalhando todo e levando na sua órbita um bando de marginais que agora estão “fulos da vida” com o “grande chefão”.

Afinal, Lula foi cutucar com vara curta a fera e ela mostrou suas garras, fazendo assim várias vítimas. Depois que Lula pensou em fazer uma barganha entre um adiamento sem data marcada para acontecer e uma “forcinha” na CPI do Cachoeira, o tiro saiu pela culatra. Todo mundo ficou sabendo que ele estava querendo corromper um ministro do STF e adiantou o julgamento um processo que estava em “banho-maria”.

Agora não adianta chorar porque a data foi marcada e os “mensaleiros” vão ter em agosto, “olha o agosto aí”, seus destinos selados pela arrogância do Lula. Só falta mesmo, depois dessa, o STF dando o veredito contra os “mensaleiros”, um deles, basta um dos mensaleiros, contar que o Lula era realmente “o grande chefão”.  

Por tanto, o Supremo Tribunal Federal aprovou na quarta-feira, em sessão administrativa, um cronograma de julgamento do processo do mensalão. Pela simulação da Corte, a análise do caso terá início em 1º de agosto, mais uma vez, atenção para o mês de agosto, e se estenderia, pelo menos, até o início de setembro. O processo, que apura a suposta compra de apoio político no governo Lula, tramita na Corte desde 2007.

Embora o calendário do julgamento ainda dependa de o ministro Ricardo Lewandowski concluir a revisão do processo até o final de junho para que os magistrados tenham condições de começar a análise do processo, processo já no retorno do recesso de julho para que o destino dos 38 reús seja selado. Mas pelo que disse a assessoria do ministro Lewandowski, está garantida entrega do processo até o final do mês. Lewandowski  está produzindo um voto paralelo ao do relator, ministro Joaquim Barbosa.

A proposta, aprovada por unanimidade pelos ministros, foi apresentada pelo decano do tribunal, ministro Celso de Mello.

Agora vamos esperar para ver como será o voto do primo do Collor, o Marco Aurélio de Mello.

Será o seu voto, a favor ou contra os bandidos?  

2 comentários:

José Carlos dos Santos disse...

A necessidade do Lula arranjar cúmplices fez com que ele atropelasse as informações.
Mas até que foi bom para que o povo sinta com quem está tratando.
Cuiabá

Pedro da Luz disse...

O Lula é o lider do grupo que foi pego no mensalão, mas como era importante livrar o chefe de tudo, ele ficou de fora, mas agora tinha o compromisso de salvar a todos. Mas a sua arma deu xabú e o tiro não foi certeiro.
Quero ver agora se a turma dançar no STF, se o bando vai cobrar do chefe.
Rio de Janeiro