quarta-feira, 9 de maio de 2012


Verdade levada na brincadeira
Esta é a sala da verdade do CPIM

Tudo começou lembrando a mesma palhaçada com que o governo encara a “Comissão Vedade”, quando tudo tem que ser sigiloso. E logo no primeiro dia de funcionamento da CPIM do Cachoeira, foi criada também a “sala de segurança” no Senado, para acesso a documentos de operações da Polícia Federal. Alguns integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito já reclamaram das condições de pesquisa aos dados do inquérito.

Logo no dia seguinte a implantação da comissão, quinta-feira da semana passada, o presidente da CPMI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), mandou adaptar uma sala de 15 metros quadrados, com três computadores e câmeras de segurança para tentar impedir o vazamento de dados.

Vital só mostrou que está seguindo as ordens do "grande comando", mas o deputado Luiz Pitiman, do PT do DF, soltou os bichos: “Em nome do sigilo, estamos criando um ambiente de constrangimento ao parlamentar. Imagine se todo funcionário do Poder Público tivesse que passar por essa situação para trabalhar”.

Antes de entrar, os deputados e senadores precisam depositar em uma mesa os seus celulares e assinar um termo de compromisso sobre a confidencialidade das informações. E como o Pitiman não tem papas na “lingua”, já deu até nome ao ambiente: “Sala da Verdade”.

Só falta ter o Collor de sentinela na porta.

Um comentário:

Marcos Ramos disse...

Assim como o Collor não queria que fosse aberto o sigilo dos atos da presidência, também não quer que nada vase em relação as CPIs, até porque ele sabe qu um dia o nome dele pode aparecer em algum crime contra esse pobre povo.
Lajes-SC